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quarta-feira, 17 de novembro de 2010

Tecnologias na sala de aula



A Revista Nova Escola do mês de junho traz uma matéria muito legal sobre o uso das tecnologias em sala de aula. O mais legal é que dá dicas de como utilizar vários recursos na aula. E também possui exemplos de plano de aula. Os exemplos são para disciplinas especificas, mas dá uma idéia de que com boa vontade e criatividade o professor pode ter no computador um aliado.


http://revistaescola.abril.com.br/edicoes-impressas/223.shtml




Exemplo de escola :



Gostaria de contar aqui neste blog, um exemplo do bom uso dos recursos digitais, neste caso da internet,por uma escola:

Foi criado um Orkut para a escola, onde são colocados fotos com o trabalho das professoras com seus alunos,dos eventos promovidos pela escola, em fim a escola está presente na internet.
Realmente vale a pena dar uma olhada pois é bem legal, os pais podem ver um pouco da rotina escolar de seus filhos pela internet, e como nesta escola a participação do comunidade é grande, todos acabam se vendo nos albúns do Orkut.Eu achei uma ótima idéia.

Se alguém tiver interesse em dar uma olhadinha, o link é:

http://www.orkut.com.br/Main#Profile.aspx?origin=is&uid=16960861560085217713

ENTREVISTA
Entrevista com professora formada em Pedagogia, que leciona atualmente com uma 4º série com projeto de educação ambiental em uma escola do município.

1)O que entende por tecnologia digital?

Entendo que a tecnologia digital seja o conjunto de conhecimento em relação aos diversos equipamentos eletrônicos criados para a facilidade e desenvolvimento dos diferentes serviços prestados pela sociedade.

2) Na escola em que leciona é usado tecnologias digitais?

Sim, mas pouco... somente um pequeno laboratório de informática.

3) Você utiliza alguma delas com sua turma? Quais? Como? Se possível cite alguma atividade que você já fez com uso das tecnologias digitais?

Este ano ainda não, pois é um grande nº de alunos para pouca quantidade de aparelhos. Não me sinto motivada...

4) Você acha importante o uso das tecnologias digitais com sua turma? Por quê?

Sim, pois é mais um recurso de que posso dispor para aprimorar e qualificar os conhecimentos dos alunos e alunas.

5) Como você vê a atual situação dos professores, referente a todo esse desenvolvimento tecnológico?

Vejo que a situação dos professores está longe de ser a ideal diante do desenvolvimento tecnologico, falta interesse público, estrutura física para tal e motivação inexistente por parte da sociedade e dos profissionais da educação. Necessitamos outras coisas básicas diariamente , antes da tecnologia básica

ENTREVISTA



Entrevista realizada com um professora com formação de curso normal, que leciona com educação infantil.

1) O que você entende por tecnologia digital ?

É a compreensão de toda essa nova técnica inovadora que auxilia todos nós no nosso dia a dia .

2) Na escola em que leciona é usada tecnologias digitais?

Não os alunos terão contato com o computador a partir do 1º ano.

3) Você utiliza alguma delas com sua turma? Quais? Como? Se possível cite alguma atividade que você já fez com uso das tecnologias digitais?

Não, com a turma da educação infantil eu não tenho como hábito a utilização desta tecnologia.

4)Você acha importante o uso das tecnologias digitais com sua turma? Por quê?

Acho de uma grande importância , mas como os meus alunos terão aula só no próximo ano, neste ano els farão apenas visitas na sala de informática para tomarem conhecimento desta tecnologia.


5) Como você vê a atual situação dos professores, referente a todo esse desenvolvimento tecnológico?

Acho de suma importância , pois temos que acompanhar toda essa revolução tecnológica que está tendo no mundo.

Entrevista :



Entrevista com Professora, formada em Pedagogia, que leciona no 1º ano do Ensino Fundamental de uma escola Municipal de Portão:

1) O que entende por tecnologia digital?

É o compreender todo o aparato tecnológico que auxilia um indivíviduo para que possa fazer parte da sociedade atual (computadores, TV digital, celulares ...).


2) Na escola em que leciona é usada tecnologias digitais?

Sim, os alunos tem aula de informática no contra turno.

3) Você utiliza alguma delas com sua turma? Quais? Como? Se possível cite alguma atividade que você já fez com o uso das tecnologias digitais.

Este ano ainda não utilizei, mas em outras situações trabalhei com jogos pedagógicos na área de alfabetização (reconhecimento de letras, números ...).

4) Você acha importante o uso das tecnologias digitais com sua turma? Por quê?

Sim, pois precisamos inserir os alunos neste novo "contexto social" que é a tecnologia. No futuro necessitarão dela para poderem ingressar no mercado de trabalho.

5) Como você vê a atual situação dos professores referente a todo esse desenvolvimento tecnológico?

Acredito , que ainda é um campo novo de conhecimento para vários professores. Penso que em nosso País ainda existem escolas muito "precárias" na sua estrutura física, e em relação ao desenvolvimento tecnológico ainda mais. Além disso por mais que buscamos nos inteirar deste assunto com com certeza não daremos conta, pois a evolução é rápida




Alfabetizar no mundo digital.




Aprender brincando




Aprender brincando é uma nova proposta que muitos educadores estão levando em consideração, os jogos auxiliam muito na alfabetização, na matemática e em outros ares do conhecimento no momento em que as crianças jogam estão aprendendo mais do que imaginamos. No livro Homo Zapiens Educando na era digital fala da importância das crianças jogarem e aprender se divertindo, fala ainda que os professores devam prestar atenção nos métodos de ensino.




Nossa pesquisa

A partir do que já comentamos neste blog sobre a importância do jogo na alfabetização, aplicamos um com crianças em idade escolar das séries iniciais. O programa que escolhemos tem como objetivo o estímulo de diversas áreas do cognitivo das crianças, utilizando muita ilustração e sons como recurso para o sucesso da aprendizagem.







Nome: Caroline




Idade: 11 anos Série: 5° série




Sexo: Feminino




1- Na escola você tem contato com televisão, rádio, computador? Dessas qual você usa mais?




Eu tenho mais contato com rádio, nós usamos para reconhecer músicas e outras coisas.




2- Com qual frequência você usa o computador?




Nós não usamos o computador, no começo do ano usamos uma vez só com a professora de artes e depois nunca mais fomos e as outras estão sempre adiando ou inventam desculpas.




3- Qual a primeira reação da criança diante do jogo?




Ela adorou, passou por todas as fases e deteve-se naquelas que a desafiaram mais, bem de acordo com a faixa etária.




4- Durante o jogo ocorreram mais erros ou acertos?




A criança encontrou mais acertos do que erros, mas não demonstrou desanimo frente aos erros, porque o próprio jogo oferecia o incentiva ao acerto.




5-Você gostou do jogo? Por quê?




Sim, porque tem muitas coisas legais e o que eu mais gostei foi poder fazer um canto de pensamento (cenário PA montar uma história).







Nome: Ricardo




Sexo: masculina Idade: oito anos




Série: 3° série




1- Na escola você tem contato com televisão, rádio ou computador? Dessas qual você usa mais?




Eu uso mais o computador.




2- Para que você usa o computador?




Eu uso o computador para jogar, escrever, pintar e pesquisar, principalmente em casa.




3- Com qual frequência você utiliza o computador na escola?




Ano passado eu ia ao computador para jogar, mas não era de letras nem números, este ano não usei o computador.




4-Qual a primeira reação da criança diante do computador?




Quanto ao jogo ele adorou, pediu para repetir várias fases, também disse que gosta de navegar na internet.




5- Durante o jogo ocorreram mais erros ou acertos?




Os acertos foram à maioria, mas quando acontecia o erro, automaticamente ele começava de onde havia parado.




6- Qual o grau de dificuldade encontrado pela criança no jogo?




A principio as noções de geografia na caça ao tesouro e a memorização no jogo da memória.




7-Você gostou do jogo? Por quê?




Porque era engraçado e legal.







APILICAÇÃO DO JOGO E SONDAGEM DOS RESULTADOS.







Nome: Nathalia

Sexo: Feminina Idade: sete anos

Série: 2° série




1- Na escola você tem contato com televisão, rádio ou computador?Dessas qual você usa mais?

Usamos todos, mas o computador é o que mais usamos.




2- Com qual frequência você usa o computador?

Toda semana.




3- Para que você utiliza o computador?

Na escola a professora coloca música e joguinhos com letras e número, também tem música e desenhos de pintar.




4-Qual a primeira reação da criança diante do jogo?

Ela adorou, quis logo começar e pediu poucas explicações sobre os procedimentos do jogo, porque ia a cada passo descobrindo suas regras.




5-Durante o jogo ocorreram mais acertos ou erros?

Mesmo alcançado graus maiores de dificuldade ela teve poucos erros, mas quando errou logo recomeçou de onde havia parado.




6-Você gostou do jogo? Por quê?

Gostou muito e a melhor parte do jogo foi à fase de montar paisagens para então inventar a história.







Processos de alfabetização!!!

Para que o ambiente que cerca a criança se torne efetivamente um instrumento alfabetizador, ela precisa estar preparada para percebê-lo e seu senso de observação e sua curiosidade precisam ser despertados. A criança precisa perceber que o valor social da escrita é a comunicação. A sala de aula deve servir para despertar os sentidos do aluno, transformando-se num local propício à aprendizagem. (Evitar poluição visual, que também cansa.) o professor deve perceber a diferença entre rotina de trabalho e horário de aulas. A ROTINA DEVE ATENDER À NECESSIDADE E AO INTERESSE DA CLASSE, SENDO, PORTANTO, MUTÁVEL E PASSÍVEL DE ALTERAÇÃO, mas os alunos sempre devem tomar conhecimento das alterações e dos motivos que as determinaram. No entanto, algumas atividades precisam ser executadas em dias e horários específicos, como na Sala de Leitura e ai podemos usar o DVD, o laboratório de informática, o rádio usando músicas que façam com que a criança aprenda e se divirta.

Este é um trecho de escrito por Maria de Fátima Russo e Maria Inês Aguiar acrescentei alguma coisa, mas o texto é muito interessante se quebrem dar uma olha está disponível no sitewww. centrorefeducacional.com.br










Nossas certezas:

-Alfabetização hoje não é só ler, escrever e contar.

-O professor assume o papel de mediador frente a essa nova tecnologia.

- Com o uso das novas tecnologias o educador precisa estar em constante aperfeiçoamento

SIM. Com certeza a alfabetização vai além da leitura e da escrita, o professor assume o papel de mediador, porque no momento em que ele consegue estimular o pensamento crítico de seus alunos acontece a troca entre ambos, proporcionando assim uma aprendizagem significativa.







Nossas dúvidas:

- Com o uso das novas tecnologias, como trabalhar com os números e as letras? Acreditamos que a melhor forma de trabalhar estas abordagens seriam assuntos do interesse da criança, trazendo novidades e deixando que ela descubra-se frente a novos desafios. Por isso encontramos no jogo didático uma forma interessante e desafiadora para trabalhar com os números e letras.

- Como preparar as crianças para o mundo real no qual irão viver como adultos? Usufruindo das novas tecnologias e mostrando que eles necessitam desafiar-se frente aos próprios questionamentos




JUSTIFICATIVA:

Tendo em vista a necessidade de trabalhar as Novas Tecnologias no PA Ensino e Aprendizagem no mundo digital, escolhemos o tema “Alfabetização no Mundo Digital “porque percebemos uma necessidade do Professor e do aluno de se inserir neste contexto, pois ambos encontram dificuldades no uso destas tecnologias”“.




OBJETIVOS:

- Identificar e caracterizar o papel do professor frente às novas tecnologias, juntamente com a possibilidade da alfabetização utilizando os meios digitais.




SEQUÊNCIA DO TRABALHO:




Elaboração de um método para alfabetização digital

Continuação da pesquisa.




CONSIDERAÇÕES FINAIS




Realizamos a pesquisa com um jogo alfabetizador, utilizando o computador como meio de interação com os nossos alunos.

Frente às idéias já formuladas durante o desenvolvimento do blog, podemos concluir que nossos objetivos foram alcançados, na medida em que os pesquisados interagiram com o que foi proposto.

Portanto parte do professor o "ponta pé" inicial para esta mudança, pois é mais gostoso aprender quando existe um espaço de descontração e interesse pelo assunto.

Quanto ao material encontrado sobre o assunto nos frustrou, pois estes mencionaram apenas o computador.




“O papel do educador é de grande importância na inserção das tecnologias em sala de aula... O papel do professor é dar um sentido ao uso das tecnologias, produzirem conhecimento com base em um labirinto de possibilidades. Hoje muito educador ainda tem dificuldades em relação à utilização das tecnologias de informação e comunicação. Diante dessa realidade, o papel do professor também se altera. Muitos professores já sentiram a necessidade de mudar sua maneira de ensinar querem se adaptar ao ri timo a as exigências educacionais dos novos tempos e anseiam por oferecer um ensino de qualidade, adequando às novas exigências sociais e profissionais...” Wilamita Maria da Silva Cruz (www.inforum.insite.com.br).




Podemos vencer a exclusão digital

A pioneira no uso da informática educacional no Brasil cobra políticas públicas para o setor e defende a ajuda mútua entre professores e alunos

A sala de informática do Laboratório de Estudos Cognitivos da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) abriga, entre vários computadores de última geração, alguns equipamentos sucatados. Embora não sejam tão antigos, esses micros parecem pré-históricos perto dos demais. A comparação entre as máquinas ajuda a perceber a rapidez vertiginosa com que a tecnologia se renova. Nesse ambiente hi-tech, instalado no Instituto de Psicologia da UFRGS, a professora Lea da Cruz Fagundes recebeu a reportagem de ESCOLA para esta entrevista sobre inclusão digital. Precursora do uso da informática em sala de aula no Brasil, a presidenta da Fundação Pensamento Digital, de Porto Alegre, tem alcançado resultados animadores com as experiências que desenvolve em comunidades carentes do estado. Elas mostram que crianças pobres, alunas de escolas públicas em que não se depositam muitas expectativas, têm o mesmo desempenho que as mais favorecidas quando integradas no ciberespaço.

Segundo a especialista, o caminho mais curto e eficaz para introduzir nossas escolas no mundo conectado passa pela curiosidade, pelo intercâmbio de idéias e pela cooperação mútua entre todos os agentes envolvidos no processo. Sem receitas preestabelecidas e os ranços da velha estrutura hierárquica que rege as relações entre professores e estudantes. Lea defende a disseminação de softwares livres, sem custo e de fácil acesso pela internet. Consultora de programas federais que visam ampliar a inclusão digital nas escolas brasileiras, a professora pede mais seriedade à classe política: "Os projetos são iniciados e interrompidos periodicamente, pois as sucessivas administrações não se preocupam em dar suporte e continuidade a eles".




O que a senhora diria a um professor que nunca usou um computador e precisa incorporar essa ferramenta em sua rotina de trabalho?




Que não tenha medo de errar nem vergonha de dizer "não sei" quando estiver em frente a um micro. O computador não é um simples recurso pedagógico, mas um equipamento que pode se travestir em muitos outros e ajudar a construir mundos simbólicos. O professor só vai descobrir isso quando se deixar conduzir pela curiosidade, pelo prazer de inventar e de explorar as novidades, como fazem as crianças.




Como deve ser uma capacitação que ajude o professor a se adaptar a essas novas exigências?




É fundamental que a capacitação ofereça ao professor experiências de aprendizagem com as mesmas características das que ele terá de proporcionar aos alunos, futuros cidadãos da sociedade conectada. Isso pede que os responsáveis pela formação se apropriem de recursos tecnológicos e reformulem espaços, tempos e organizações curriculares. Nunca devem ser organizados cursos de introdução à microinformática, com apostilas e tutoriais. Esse modelo reforça concepções que precisam ser mudadas, como a de um curso com dados formalizados para consultar e memorizar. Em uma experiência desse tipo, o professor se vê como o profissional que transmite aos estudantes o que sabe. Se ele não entende de computação, como vai ensinar? Aprender é libertar-se das rotinas e cultivar o poder de pensar!




Que competências os educadores devem adquirir para utilizar com sucesso os recursos da informática?




Os professores em formação necessitam desenvolver competências de formular questões, equacionar problemas, lidar com a incerteza, testar hipóteses, planejar, desenvolver e documentar seus projetos de pesquisa. A prática e a reflexão sobre a própria prática são fundamentais para que os educadores possam dispor de amplas e variadas perspectivas pedagógicas em relação aos diferentes usos da informática na escola.




Onde o professor pode buscar informações sobre inclusão digital?




Ele pode visitar sites e participar de grupos de discussão. Consultar revistas especializadas e cadernos especiais dos jornais também ajuda muito. Outro caminho é buscar conhecimentos mais específicos com estudantes de escolas técnicas ou de cursos de graduação em informática e ouvir os próprios alunos.




É comum encontrar estudantes que têm mais familiaridade com a informática do que o professor. Como tirar proveito disso?




Transformando o jovem em um parceiro do adulto. Quando isso acontece, a relação educativa deixa de ser hierárquica e autoritária e passa a ser de reciprocidade e ajuda mútua. O educador não deve temer que o estudante o desrespeite. Ao contrário, o adolescente vai se sentir prestigiado por partilhar sua experiência e reconhecer a honestidade do professor que solicita sua ajuda. Esse fato é determinante para a criação de um mundo conectado.




A senhora coordena programas ligados à inclusão digital em escolas públicas. Que lições tirou dessa experiência?




Na década de 1980, descobri que o computador é um recurso "para pensar com", e que os alunos aprendem mais quando ensinam à máquina. Em escolas municipais de Novo Hamburgo, crianças programaram processadores de texto quando ainda não existiam os aplicativos do Windows, produziram textos de diferentes tipos, criaram protótipos em robótica e desenvolveram projetos gráficos. Hoje, encontro esses meninos em cursos de ciência da computação, mecatrônica, engenharia e outras áreas. Na Escola Parque, que atendia meninos de Rua em Brasília, a informática refletiu na formação da garotada, melhorando sua auto-estima e evidenciando o desempenho de pessoas socialmente integradas. Alguns desses garotos foram contratados como professores e outros como técnicos.




Os alunos da rede pública têm o mesmo desempenho no uso da informática que os de escolas particulares e bem equipadas?




Sim. A tese de doutorado que defendi em 1986 me permitiu comprovar o funcionamento dos mecanismos cognitivos durante a construção de conhecimentos. Nos anos 1990 iniciei as experiências de conexão e confirmei uma das minhas hipóteses: as crianças pobres consideradas de pouca inteligência pelas escolas, quando se conectam e se comunicam no ciberespaço, apresentam as mesmas possibilidades de desenvolvimento que os alunos bem atendidos e saudáveis.




A educação brasileira pode vencer a exclusão digital?




Há excelentes condições para que isso aconteça. No Brasil já temos mais de 20 anos de estudos e experiências sobre a introdução de novas tecnologias digitais na escola pública. Esses dados estão disponíveis. O Ministério da Educação vem criando projetos nacionais com apoio da maioria dos estados, como o Programa Nacional de Informática Educativa (Proninfe) e o Programa Nacional de Informática na Educação (Proinfo). Muitas organizações sociais e comunitárias também colaboram nesse processo.




O que mais emperra o uso sistemático da informática nas escolas públicas?




A falta de continuidade dos programas existentes nas sucessivas administrações. Não se pode esperar que educadores e gestores tomem a iniciativa se o estado e a administração da educação não garantem a infra-estrutura nem sustentam técnica, financeira e politicamente o processo de inovação tecnológica.




Como o computador pode contribuir para a melhoria da educação?




Inclusão digital não é só o amplo acesso à tecnologia, mas a apropriação dela na resolução de problemas. Veja a questão dos baixos índices de alfabetização e de letra mento, por exemplo. Uma solução para melhorá-los seria levar os alunos a sentir o poder de se comunicar rapidamente em grandes distâncias, ter idéias, expressá-las como autores e publicar seus escritos no mundo virtual.




Nossas escolas estão preparadas para utilizar plenamente os recursos computacionais?




A escola formal tem privilegiado essa concepção: é preciso preparar a pessoa para que ela aprenda. Mas o ser humano está sempre se desenvolvendo. Assim, as instituições também estão constantemente em processo. Por isso, a escola não precisa se preparar. Ela começa a praticar a inclusão digital quando incorpora em sua prática a idéia de que se educa aprendendo, quando usa os recursos tecnológicos experimentando, praticando a comunicação cooperativa, conectando-se. Mas algumas coisas ainda são necessárias. Conseguir alguns computadores é só o começo. Depois é preciso conectá-los à internet e desencadear um movimento interno de buscas e outro, externo, de trocas. Cabe ao professor, no entanto, acreditar que se aprende fazendo e sair da passividade da espera por cursos e por iniciativas da hierarquia administrativa.




Existe um padrão ideal de escola que usa a tecnologia em favor da aprendizagem?




Não é conveniente buscar padrões. Como sugeria Einstein, quando se trata de construir conhecimento é mais produtivo infringir as regras. O primeiro passo é reestruturar o espaço e o tempo escolares. Devemos dar condições para que os estudantes de idades e vivências diferentes se agrupem livremente, em lugares próximos ou distantes, mas com interesses e desejos semelhantes. Eles vão escolher o que desejam estudar. Essa liberdade definirá suas responsabilidades pelas próprias escolhas. Os professores orientarão o planejamento de forma interdisciplinar. Isso tudo é possível com o registro em ambiente magnético, que é de fácil consulta. Toda a produção pode ser publicada na internet, intercambia da e avaliada simultaneamente por professores de diferentes áreas.




Qual é sua avaliação sobre a proliferação de centros de educação à distância?




Nestes tempos de transição vamos conviver com projetos honestos e desonestos, alguns bem orientados e outros totalmente equivocados. O pior dos males é a voracidade do mercado explorador da educação à distância. Espero que a própria mídia tecnológica dissemine informações para o público interessado ter condições de analisar esses centros. É importante discriminar os cursos consistentes dos que "vendem ensino", ou seja, que reproduzem o ensino da transmissão, fora de contexto, em que o aluno memoriza sem compreender.




Lea da Cruz Fagundes

Gaúcha, com 58 anos de magistério, a coordenadora do Laboratório de Estudos Cognitivos do Instituto de Psicologia da Universidade Federal do Rio Grande do Sul dedica-se há mais de 20 anos à informática educacional. Psicóloga com mestrado e doutorado com ênfase em informática e conferencista internacional requisitada, Lea Fagundes preside atualmente a Fundação Pensamento Digital, organização não governamental que dissemina a computação entre populações carentes.




http://revistaescola.abril.com.br/. shtml

Sete Passos para o Futuro




Ações simples para inserir a equipe e os alunos em uma verdadeira cultura virtual

Gustavo Heidrich mailto:gestao@atleitor.com.br

Que tal trocar a caneta e o papel pelo teclado na hora de elaborar a ata da reunião de planejamento, organizar um espaço de formação tecnológica para os professores dentro do horário coletivo de trabalho ou incentivá-los a construir planilhas de acompanhamento do aprendizado dos alunos no computador?

Essas ações podem quebrar a resistência da equipe e criar um ambiente favorável para desenvolver e fortalecer em sua escola o hábito de usar a informática nos processos do dia-a-dia. Os gestores podem e devem favorecer a utilização de novas mídias ao lançar mão de estratégias como essas.

Léa Fagundes, da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), lembra que antes de tudo é preciso facilitar o acesso. “Alguns diretores impedem que o laboratório seja usado, com medo de os alunos danificarem os equipamentos.” NOVA ESCOLA GESTÃO ESCOLAR elaborou uma lista de sete passos que podem ajudar sua escola a tomar o rumo do futuro.




1. Colocar máquinas em uso




Faça um levantamento dos recursos de que a escola dispõe. Relacione computadores, televisores, aparelhos de vídeo e DVD, máquinas fotográficas e de vídeo, gravadores de voz e microfones. Todos esses equipamentos são ferramentas de ensino. “Os recursos devem estar na mão de alunos e professores. Não dá para ter um controle autoritário do uso. Empregar novas mídias para favorecer a aprendizagem é falar em processos de criação. Por isso, o ponto de partida é a liberdade de acesso”, destaca Lia Paraventi, coordenadora de informática educativa da Secretaria Municipal de Educação de São Paulo.




2. Inserir no projeto pedagógico




Na EMEF Pracinhas da FEB, na capital paulista, gestores e professores escolhem, nas reuniões de planejamento, as linguagens que serão usadas nos projetos. “Em 2008, trabalhamos a produção de um jornal no computador, do texto à diagramação”, conta Paloma Fernandez, orientadora de Informática Educativa da escola. Os professores das disciplinas envolvidas se reuniram com ela no horário de trabalho coletivo para juntar conteúdo e tecnologia. Em História, os alunos produziram notícias sobre a Revolução de 1930 e as guerras mundiais. Em Matemática, criaram um encarte com desafios de lógica, e em Ciências, reportagens sobre higiene e prevenção de doenças. Este ano, as turmas aprenderão a fazer audiovisuais.




3. Formar a equipe




Se o mouse ainda é um objeto estranho para a equipe (ou só para você), promova um curso de capacitação. Márcia Jubett, diretora da EMEF Marta Wartenberg, em Novo Hamburgo, na Grande Porto Alegre, mal sabia ligar o computador, mas isso não a impediu de informatizar a escola. “Criamos um espaço para a formação dentro do horário coletivo de trabalho e passamos a discutir a montagem de projetos didáticos usando novas mídias.” A professora de informática repassa à equipe o que aprende em cursos oferecidos pelas secretarias municipal e estadual. Outra ideia é incentivar os professores que já dominam as linguagens a compartilhar seus saberes com o grupo.




4. Mudar a gestão




Escola que não tem pessoal suficiente para coordenar o uso do laboratório de informática pode fazer um projeto com alunos monitores. “Isso ajuda no comprometimento com as atividades”, analisa Márcia Padilha, coordenadora do Instituto para o Desenvolvimento e a Inovação Educativa, da Organização de Estados Ibero-Americanos. O essencial é dar condições para que os estudantes entrem no laboratório nos horários em que não estão em aula (a escola e a sala de informática têm de estar abertas e em condições de uso), além de acompanhar o trabalho. Os equipamentos precisam de manutenção e atualização. Um bom caminho é definir regras de uso de sites e comunidades virtuais e gerir o acesso e a organização das atividades dentro e fora do laboratório.




5. Usar a tecnologia todo dia




Substituir a correspondência em papel com os pais por e-mails personalizados, colocar os balancetes de gastos numa planilha digital, construir arquivos para o acompanhamento das aprendizagens dos alunos ou criar uma comunidade virtual para compartilhar o resultado das reuniões de planejamento são exemplos de como a informática pode estar presente na gestão da escola. Na EE Professora Neuza Maria Nazatto de Carvalho, em Santa Bárbara do Oeste, a 130 quilômetros de São Paulo, a diretora Sirlei Dantes adotou a digitalização das planilhas com as notas dos 850 alunos. “Para quebrar a resistência dos professores, fizemos um trabalho de formação mostrando que a mudança facilitaria os processos. Hoje eles editam online esse material. Na direção, acrescentamos outros dados dos estudantes e enviamos por e-mail para a secretaria”, ensina a diretora.




6. Sair do laboratório




Ter um espaço reservado para os computadores é importante, mas, com o tempo, o laboratório convencional pode se transformar num espaço de produção multimídia com som e imagem. Ganha muito a escola que instala uma rede sem fio e cria ambientes de aprendizagem com computadores portáteis – para o uso dos alunos ou na formação dos professores.




7. Integrar a comunidade




É importante criar redes de relacionamento e cooperação com o entorno. “Muitas vezes, a escola é o único lugar onde o aluno tem acesso à tecnologia. Por isso, ela precisa dar a ele os instrumentos para a socialização e inserção no mercado de trabalho”, afirma José Manuel Moran, pesquisador em Tecnologias da Educação da Universidade de São Paulo (USP).




http://revistaescola.abril.com.br/. shtml

Postado por Leila Nunes Espindula às 17h57min zero comentário

Utilização Inovadora das Tecnologias na Educação - Da Educação à Gestão do Conhecimento







Terminada a última guerra mundial, foi encontrada, num campo de concentração nazista, a seguinte mensagem dirigida aos professores:

"Prezado Professor, Sou sobrevivente de um campo de concentração. Meus olhos viram o que nenhum homem deveria ver. Câmaras de gás construídas por engenheiros formados. Crianças envenenadas por médicos diplomados. Recém-nascidos mortos por enfermeiras treinadas. Mulheres e bebês fuzilados e queimados por graduados de colégios e universidades. Assim, tenho minhas suspeitas sobre a Educação. Meu pedido é: ajude seus alunos a tornarem-se humanos. Seus esforços nunca deverão produzir monstros treinados ou psicopatas hábeis. Ler, escrever e aritmética só são importantes para fazer nossas crianças mais humanas."

As transformações que hoje varrem o planeta vão evidentemente muito além de uma simples mudança de tecnologias de comunicação e informação. No entanto, as TIC, como hoje são chamadas, desempenham um papel central. E, na medida em que a educação não é uma área em si, mas um processo permanente de construção de pontes entre o mundo da escola e o universo que nos cerca a nossa visão tem de incluir essas transformações. Não é apenas a técnica de ensino que muda, incorporando uma nova tecnologia. É a própria concepção do ensino que tem de repensar os seus caminhos.

Tradicionalmente, a educação seria um instrumento destinado a adequar o futuro profissional ao mundo do trabalho, disciplinando-o e municiando-o, de certa maneira, com conhecimentos técnicos, para que possa "vencer na vida", inserindo-se de forma vantajosa no mundo como existe. Essa inserção vantajosa, por sua vez, asseguraria reconhecimento e remuneração, ou seja, "sucesso".

Esse paradigma, amplamente dominante, gerou outra visão, contestadora, que tenta assegurar à educação uma autonomia que lhe permita centrar-se nos valores humanos, na formação do cidadão, na visão crítica e criativa. Virgem de relações com o mundo econômico, de certa forma, esta educação estaria livre dos moldes que este lhe quer impor.

Sem os instrumentos técnicos para ser competente na linha profissionalizante, e frágil demais para ser transformadora, a educação realmente existente termina por constituir um universo relativamente ilhado em relação aos processos de transformação econômica e social.

O mundo que hoje surge constitui, ao mesmo tempo, um desafio ao mundo da educação e uma oportunidade. É um desafio, porque o universo de conhecimentos está sendo revolucionado tão profundamente, que ninguém vai sequer perguntar à educação se ela quer se atualizar. A mudança é hoje uma questão de sobrevivência e a contestação não virá de "autoridades", e sim do crescente e insustentável "saco cheio" dos alunos, que diariamente comparam os excelentes filmes e reportagens científicas que surgem na televisão e nos jornais, com as mofadas apostilas e repetitivas lições da escola.

Mas surge também a oportunidade, à medida que o conhecimento, matéria-prima da educação, está se tornando o recurso estratégico do desenvolvimento moderno. O conhecimento científico, é preciso dizê-lo, nunca esteve no centro dos processos de transformação social. Desempenhava um papel folclórico na Grécia antiga, mais preocupada com as guerras, e mobilizou minorias ínfimas em termos sociais nas grandes civilizações, seja da China, de Roma ou do mundo árabe.

Frente às transformações tecnológicas que varrem o planeta, o mundo da educação permanece como que anestesiado, cortado de boa parte do processo de pesquisa e desenvolvimento, hoje essencialmente concentrado nas empresas transnacionais, e privado de uma visão mais ampla do desafio que tem de enfrentar. A realidade é que, pela primeira vez, a educação se defronta com a possibilidade de influir de forma determinante sobre o nosso desenvolvimento.

Junto com os fins, surgiram os meios. Ao mesmo tempo em que a educação se torna um instrumento estratégico da reprodução social e de promoção das populações, surgem às tecnologias que permitem dar um grande salto nas formas, organização e conteúdo da educação. Informática, multimídia, telecomunicações, bancos de dados, vídeos e tantos outros elementos se generalizam rapidamente. A televisão, hoje um agente importante de formação, pode ser encontrada nos domicílios mais humildes. Os custos desses instrumentos estão baixando vertiginosamente.

Partindo das tendências constatadas em diversos países, vislumbramos um conceito de educação que se abre rapidamente para um enfoque mais amplo: com efeito, já não basta hoje trabalhar com propostas de modernização da educação. Trata-se de repensar a dinâmica do conhecimento no seu sentido mais amplo e as novas funções do educador como mediador desse processo.

As resistências à mudança são fortes. De forma geral, como as novas tecnologias surgem normalmente através dos países ricos e, em seguida, através dos segmentos ricos da nossa sociedade, tem uma tendência natural a identificá-las com interesses dos grupos econômicos dominantes. E a verdade é que servem inicialmente a esses interesses. No entanto, uma atitude defensiva frente às novas tecnologias pode terminar por nos relegar a posições em que os segmentos mais retrógrados da sociedade se apresentam como arautos da modernidade.

Não se trata de inundar as escolas de computadores, como que caídos de pára-quedas. Numerosos estudos feitos em empresas mostram como a simples informatização leva apenas a que as mesmas bobagens sejam feitas em volume maior, e com maior rapidez. Trata-se de organizar a assimilação produtiva de um conjunto de instrumentos poderosos, que só poderão funcionar efetivamente ao promovermos a mudança cultural, no sentido mais amplo, correspondente.

Essa mudança cultural civiliza tória, é planetária, ou seja, a educação tem de aprender a utilizar as novas tecnologias para transformar a educação, na mesma proporção em que estas tecnologias estão transformando o mundo que nos cerca. A transformação é de forma e de conteúdo.

Fonte - Vanzolini




http://saladeaula.terapad.com/inde. cfm?Fa=contentnews. news&directoryId=9411

Postado por Leila Nunes Espindula às 17h36min zero comentário

Segunda-feira, 22 de junho de 2009.

"Tec..."

 www.google.com.br




Entendidas por especialistas e educadores como ferramentas essenciais e indispensáveis na era da comunicação, as novas tecnologias ganham espaço efetivo nas salas de aula. Computadores ligados à internet, software de criação de sites, televisão a cabo, sistema de rádio e jogos eletrônicos. Estas são algumas das possibilidades existentes e que podem ser aproveitadas no ambiente escolar como instrumentos facilitadores do aprendizado.







Entretanto, apesar de muitas escolas possuírem estas tecnologias, as mesmas não são utilizadas como deveriam, ficando muitas vezes trancadas em salas isoladas e longe do manuseio de alunos e professores. Existem, segundo estudos recentes, professores e escolas que não conseguem interligar estes instrumentos às atividades regulares. (www.overmundo.com.br)




Tecnologia para educar, inovação a gerar... Mas se nada mudar, ninguém vai transformar...

Uma realidade, em um conhecimento;

Uma brincadeira, em um aprendizado,

Uma ferramenta necessária no momento

Que a cada dia se vem a tornar...

Postado por Silvana Baixela Pace às 18h22min uns comentários

Domingo, 21 de junho de 2009.

A importância da tecnologia na educação

Assistindo o primeiro Fantástico do ano de 2005 algumas perguntas povoaram minha cabeça quando mostraram o que a tecnologia irá fazer por nós daqui a 15 anos... Geladeira que fala? Carro que estaciona sozinho?

As máquinas ficam mais inteligentes, e nós?A utilização dos recursos tecnológicos é um caminho sem volta, às vezes se leva tempo para dominá-los e muitas vezes cometemos vários equívocos.

E as escolas? Como se preparam para os próximos 15 anos? E eu professore?

As escolas têm equipamentos, mas ainda engatinhamos na maneira de utilizá-los. Para a dominação dessa tecnologia é preciso dispor de algum tempo, o problema é que nesse período de tempo, novas tecnologias serão desenvolvidas, embora a aceleração da produção em informática tenha diminuído consideravelmente. Atenção eu escrevi diminuído e não parado!

Fomos criados com medo da tecnologia, ouvindo de nossos pais coisa como “- Não põe a mão no botão...vai quebrar a TV”, sem dúvida à próxima geração de educadores deverá ter mais facilidade com a informática e quem não conseguir, vai ficar à margem dos próprios alunos, uma vez que eles nasceram na era da tecnologia. Com isso se exige do professor uma preparação e atualização com intuito de fornecer as ferramentas para motivar o aluno e ajudá-lo a produzir seu conhecimento. O contato com essas novidades amplia o horizonte dos educadores e acena com novas possibilidades pedagógicas.

A grande revolução que o computador promove é permitir uma educação massificada no sentido de que há muita informação disponível e ao mesmo tempo individualizada. Com o andar dos anos o que vai acontecer é que o ensino não vai mais se reduzir ao livro didático. Os livros estarão melhores e adequados à informática, até mesmo com sugestões de sites e atividades.

As aulas expositivas, o papel, as pesquisas de campo, os trabalhos de laboratórios, as consultas na web são recursos complementares, que devem ser utilizados de maneira integrada e inteligente. Exatamente o oposto do que se faz na educação convencional, que desperdiça o mais precioso de todos os recursos... O PROFESSOR fazendo dele mero fornecedor de informações, quando deveria ser um organizador de situações de aprendizagem.

O profissional em educação não deve pensar que irá perder seu emprego por conta da informática e sim utilizá-la como um meio para melhorar a qualidade de ensino. O papel do profissional em educação é mostrar ao aluno para que sirva o conhecimento. Ele precisa enxergar-se, apenas, como uma parte do processo de aprendizado.

O que será daqui a 15 anos? Eu não sei! Só sei que, agora, os recursos tecnológicos devem ser utilizados como mais uma ferramenta eficiente na construção de conhecimentos, baseando-se em epistemologias que priorizem a ação do sujeito, como a epistemologia genética de Jean Piaget.







http://www.centrorefeducacional.com.br/importecn.htm

Tecnologia e Tecnologia digital são a mesma coisa?

Há uma pequena diferença entre “tecnologia” e “tecnologia digital”. Você pode estar pensando, tecnologia é tecnologia, e pronto. Mas não é bem assim.

Tecnologia é uma palavra complexa que abrange tudo o que sugere de novo, ou talais, algo que não esta nova atualmente. Na verdade tecnologia é causada pelo desenvolvimento da capacidade de utilizar idéias inovadoras e diferenciadas.

Vivemos em torno da tecnologia: máquinas, roda, lápis, moto, cadeira, calendário, etc. Ou seja, tudo o que a nossa inteligência produz pode ser considerado tecnologia.

Já a tecnologia digital, não deixa de ser a conclusão de um pensamento expressivo, porém é limitada na área da informática: softwares, ensino EAD, MSN, jogos eletrônicos, wikipédia, chats, etc. Ou seja, as coisas vinculados no meio virtual.


"Encoraje as crianças a serem criativas com um programa que ensina a desenhar no computador."
Tux Paint é um programa educativo perfeito para incentivar a criatividade das crianças utilizando ferramentas simples de desenhos no computador. Todas as ações têm sons característicos e empolgantes, além de serem guiadas pelas mensagens do simpático pingüim chamado "Tux". Assim, não é necessário ter nenhum conhecimento em informática para poder aproveitar todas as suas ferramentas, já que o seu uso exige apenas alguns cliques pela tela e a escolha das funções mais apropriadas. Além de poder colorir algumas figuras prontas, as crianças também vão poder criar os seus próprios desenhos, com direito a carimbos e uma série de efeitos especiais que deixam os usuários soltarem a imaginação, incluindo efeitos de arco-íris, escurecer, clarear, quadriculado, negativo, desenho animado, fagulhas e muitos outros. Fonte: http://www.baixaki.com.br/download/Tux-Paint.htm



O PRAZER DE APRENDER COM A INFORMÁTICA NA EDUCAÇÃO INFANTIL.
http://www.icpg.com.br/artigos/rev02-11.pdf


Jogos educacionais
http://queroserescoteiro.com/Adultos/Reflexoes/Jogos%20Educacioanis.pdf







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