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sábado, 13 de novembro de 2010

PROJETO ESTAÇÃO DO FRIO - INVERNO EM FAMÍLIA (EM CONSTRUÇÃO)

... TRIMESTRE DE 20 ...


1.IDENTIFICAÇÃO:


SÉRIE: EDUCAÇÃO INFANTIL E ENSINO FUNDAMENTAL SÉRIES INICIAIS


TOTAL DE ALUNOS:


DOCENTE: SUSANA BRANDÃO ROCHA DA SILVA






2.TEMA:


ESTAÇÃO DO ANO – 0NVERNO






3.SUBTEMAS:


Frio


Vestuário adequado


Pratos típicos da estação






4.JUSTIFICATIVA:


Sabendo-se que o inverno é caracterizado, principalmente, pelas baixas temperaturas e é mais fria estação do ano. No hemisfério norte, se inicia por volta de 21 de dezembro, no solstício de inverno, e termina em 21 de março, no equinócio de primavera. Já no hemisfério sul, o inverno se inicia em 21 de junho e termina em 23 de setembro. Durante a estação, várias espécies de animais, principalmente de pássaros, migram para outras regiões mais quentes. Outros animais, como ursos, hibernam nesse período, reduzindo grandemente sua atividade metabólica. Em muitas regiões, pode ocorrer a incidência de neve e geadas.


Justifica-se o presente projeto









5. OBJETIVO GERAL:


Desenvolver um trabalho coletivo no ambiente escolar incluindo a família no processo ensino-aprendizagem, como parceiros e colaboradores, estimulando o crescimento do aluno, resgatando o fortalecimento da auto-estima.






6. OBJETIVOS ESPECÍFICOS:


ØValorizar dentro do ambiente escolar e familiar a importância do diálogo;


ØPromover a integração entre família e escola, estimulando o rendimento e o comportamento escolar;


ØRessaltar a importância da afetividade na escola e na família;


ØTrabalhar o lógico-matemático, linguística e produção de textos coletivos;


ØOrientar os alunos sobre os direitos e deveres de cada um (normas da escola);


ØAdotar atitudes de solidariedade, companheirismo, respeito e cooperação;


ØAprender a resolver conflitos por meio do diálogo, ouvir e respeitar os outros






7.DESENVOLVIMENTO / METODOLOGIA






Cantinho da leitura


Historinhas Dinâmicas diversas Poesias Livro didático Revistas


Conversa informal Jornais Quadro e giz Gibis Bingo Brincadeiras Materiais concretos


Dramatização Cartazes Rodinha de conversa Livros literários Desenho livre Dvd Músicas Filmes Som Jogos Alfabeto móvel Exposição de objetos Relógio móvel Fantoches


Avental de Histórias Produção de texto Roleta Colagem recortes Apresentações Teatro Dedoches


Poema


Cantigas


Parlendas


Advinhas


Quadrinhas


História em quadrinho


bilhetes


Oralidade


Sequência lógica das idéias.


Ampliação do vocabulário Adequação da linguagem a situação de uso.


Identificação do número de sílabas nas palavras.


Separação de silabas Discussão oral sobre textos.


Elaboração de frases


Interpretação através da elaboração de desenho.


Reforço ortográfico


Atividades no caderno em folhas.


Recapitulação dos conteúdos apreendidos


Dramatizar a história


Contar história


Alfabeto móvel


Quebra-cabeça


Ditados mudo, relâmpagos e visuais.


Bingo das letras, palavras e silabas.


Boliche de letras


Cruzadinhas


Caça-palavras


Livros de literatura infantis


Jogos diversos


Cartazes






Conversação;


Filmes;


Cantigas de roda


Histórias;


Músicas;


Contos;


Passeio na casa dos alunos;


Promover jogos;


Piquenique;


Conversação sobre a família;


Origem do nome;


Álbum do nome;


Pesquisa da família montando a árvore geanológica;


Trazer fotografias da família;


Mural com palavras mágicas que ajudam na boa convivência;


Ajudante do dia;


Corpo humano;


Cuidado com as coisas alheias.






7.1- Metodologia:


ØAdaptar filmes sobre a família;


ØTrabalhar histórias em quadrinhos, literárias, músicas, fantoches, teatro e conto partindo do tema;


ØDiscutir o desempenho de cada membro da família, as diferenças e semelhanças;


ØFazer mural da família (com fotos ou recortes), mostrando as diversas estruturas familiares, ressaltando a importância do amor, respeito, solidariedade, perdão...;


ØTrabalhar a auto-estima e a responsabilidade de cada aluno, partindo do ajudante do dia;


ØTrabalhar com os conteúdos sobre higiene e fazer com que eles se reflitam também em casa.






7.2- CONTEÚDOS:


ØLinguagem oral e escrita: textos coletivos, utilização da escrita, recorte de palavras relacionadas com o tema, leitura de textos complementares;


ØLógico-matemático: contagem de letras, gravuras e situações-problemas


ØHistória e Geografia: árvore geanológica, comparar fotos passadas e atuais da criança/escola e criança/ família, localização da escola em relação da residência de cada aluno;


ØCiências; higiene e corpo humano;


ØEnsino Religioso; confecção de cartazes, ressaltar a importância do trabalho em grupo e o respeito ao próximo.






8.ATIVIDADES:


ØReleitura de filme sobre a família;


ØUtilizar recortes e desenhos livres, partindo de história em quadrinhos e leituras;


ØTrabalhar os diversos tipos de moradias, através de histórias infantis (Os três porquinhos) e visitas (casa dos alunos) ou de recortes de revistas;


ØPedir para os alunos que pesquisem com seus pais e avós sobre a sua origem;


ØRecorte de revistas ou fotos da família para montar um mural sobre o tema;


ØPartindo do tema higiene, pedir para que as crianças tragam de casa, rótulos de produtos de higiene para colar num painel de onde se fará outras atividades: (com que letra começa..., quantidade de letras etc);


Trabalhar vários textos coletivos a partir do tema do dia.


Em certos períodos do movimento de translação, alguns pontos da Terra ficam bem próximos ao sol, em contrapartida, outros ficam mais distantes. Na parte que está mais próxima do sol, é verão; na mais distante, inverno. Por esse motivo, nenhuma estação pode ocorrer simultaneamente em dois pólos da Terra.


No Brasil, pelo fato de não haver estações bem definidas, o inverno não é tão rigoroso como em outras regiões de clima temperado; os efeitos típicos da estação são sentidos apenas na região Sul, que apresenta temperaturas pouco acima dos 0ºC. De fato, o inverno causa chuvas generalizadas nas regiões Sul e Sudeste, além de constantes inversões térmicas em muitas cidades.






Inverno






O Inverno começou


tudo molhou…


o vento soprou…


o frio chegou…


a mãe me agasalhou


com um camisolão


as botas, o gorro


e um blusão.


Mas eu, mesmo assim,


fiquei constipado


tive que ficar


em casa deitado.






O senhor Inverno


traz o frio à noite


e por culpa dele


eu fiquei doente!





TEATRO: Teatro a Cigarra, a Formiga e a Joaninha!






Cena 1: A Formiga entra com uma folha.






O inverno está chegando tenho que guardar comida o suficiente.










Cena 2: A Cigarra entra cantando.






Se ela dança eu danço, Se ela dança eu danço falei pro DJ...






Ah!!! Que dia lindo pra cantar e principalmente descansar, ficar sem fazer nada, de papo pro ar, ai, ai...










Cena 3: Formiga entra carregando jujubas






Cigarra: Olá formiga, onde vai com tanta pressa?






Formiga: Vou levar essa comida, pois o inverno está chegando. Tenho que me prevenir. E você já se preveniu?






Cigarra: Eu, eu não. To nem ai, to nem ai...










Cena 4: A Formiga encontra a Joaninha varrendo.






Joaninha: Bom dia, formiga como vai?






Formiga: Vou bem, porem atarefadissima por conta do longo inverno que vai chegar.






Joaninha: Eu já me preveni, agora estou só na faxina.






Formiga: Tchau!!! Jô tenho muito que trabalhar até mais.










Cena 5: Joaninha e a Cigarra.






Joaninha: Ah!!! Terminei a faxina agora vou descansar...






Cigarra: Olá Joaninha!!! Como vai lindinha? Até rimou Joaninha Lindinha...






Joaninha: Eu iria bem melhor se você me pagasse o aluguel , Já tem sete dias que você não me paga, aqui você não entra mais...(entra e fecha a porta)






Cigarra: Deixa disso, quando eu me tornar uma grande cantora e aparecer na TV eu te pago. Abre a porta Joaninha!!!






Joaninha (cantando): Eu não abro não, Você nem é pagadeira, já me deu muita canseira sai daqui do meu portão.






Cigarra: Ai que stress, estressada ou melhor cricrizinha.






Joaninha: Você pensa que aqui é a pensão da mãe Joana???






Cigarra: Ué, mas não é a pensão da mãe Joana? Tem certeza?






Joaninha: Sai daqui sua Cigarra desafinada!!!






Cigarra: Ui, ui,ui, tchauzinho. Ela vai ver só quando eu for famosa, aparecer na TV, vão me chamar assim À cigarra e suas Cigarretes!!!










Cena 6: Formiga entra com sanduba e cigarra recebe um telefonema .






Formiga: Pronto terminei acho que terei um bom inverno.






Cigarra recebe o telefonema: (musica aleluia)






*alo, eu fui o que!!! Não, é, não creio vou cantar no programa “CRI CRI”. Já estou indo hein,(desliga o telefone e se pergunta) qual roupa eu fico melhor essa, ai essa ai tenho que ir...






Formiga: Eta bichinho mais desmiolado (começa a fazer frio). Nossa o Inverno chegou, vou me abrigar.










Cena 7: Cigarra e o Produtor






Produtor: Você é a Cigarra






Cigarra: Sim sou eu






Produtor: então cante






Cigarra: (canta atirei o pau no gato desafinadissima)






Produtor: Nossa você não serve para o meu programa, bom vamos ver apresente algo.






Cigarra: Com vocês a Cigarra e Suas Cigarretes. (Alecrim, alecrim dourado...)






Produtor: Nossa credo, você tem que se soltar mais, bem mais, assim... Com Vocês respeitável Publico, a melhor, a mais, mais, a lindíssima, Cigarra e suas Cigarretes ai você canta, vai tenta...






Cigarra: (tenta apresentar mais gagueja.)






Produtor: quer saber não, não vai dar não, você é desafinada, sem graça, fora da moda eu prefiro o Grilo saltitante até mais, nunca mais te ver... tchau










Cena 8: Cigarra entra triste






*Ah!!! Que tristeza pensei que fosse cantar, gravar um CD ir para Brodley, mas não consegui me acharam desafinada, fora da moda, to deprê, nem quero mais cantar.






(ouve um barulho de trovão – feito por chapa de Raio-X)






*Ai que frio, vai chover, e eu não guardei comida, fui despejada, estou sem abrigo com fome minha barriga ta roncando, to com frio.






* Hummm, Já sei enquanto eu cantava, descansava, tinha alguém trabalhando não me lembro muito bem quem! Alguém sabe o nome?(deixar as crianças responder)






É a Formiga, ela mesma, ela é minha companheira eu cantava enquanto ela trabalhava vou lá porque tenho certeza que ela vai me dar abrigo.






(Cigarra bate na porta da casa da Formiga)






Formiga: (reclama): Ai meu Deus quem será que está ai fora nesse frio.






_ A é você Cigarra, o que você quer hein posso saber?






Cigarra: Sim, posso entrar, por favor? Olha eu trouxe até uma colherzinha posso?(pegar uma colher bem grande)






Formiga: O que você estava fazendo enquanto eu trabalhava, hein?






Cigarra responde descaradamente: Eu estava, cantando, dormindo, descansando, me divertindo. Né?






Formiga: Pois então continue, pois aqui você não entra, fique ai fora pensando em tudo o que você não fez. Tchau passe bem!!!






(a cigarra ouve tudo faz beicinho mais não se comove)










Cena 9: A Cigarra pede abrigo para a Joaninha






Cigarra: Ah já sei, a Jô ela é minha amiga morei na casa dela sem pagar aluguem mas morei... Vou lá ela tem um coração bom ela vai se comover!






(cigarra bate na casa da Joaninha)






Joaninha acorda, ai ela está dormindo, Jô acorda, acordaaaaaaaaaa!!!!!!!!!!!






Joaninha: (entrega uma corda para a Cigarra)






Cigarra: Ai não eu queria que ela acordasse e ela me deu uma corda. Eu to vendo tudo rosa, não é roxo, não vermelho de pintinhas amarelas eu vou desmaiar. Pum (desmaia)










Cena 10: Joaninha pede ajuda a formiga






Joaninha acorda com o barulho: Nossa não se pode mais nem dormir tranqüila que barulho parece que ta caindo o mundo.(sai de sua casa) Ahhhh... Não que é isso, ahhhhhh é a cigarra nossa porque ela não me chamou será que o barulho foi ela desmaiando vou ajuda – lá. Ai que pesada vou chamar a Formiga para me ajudar.






Joaninha bate na casa da Formiga: toc, toc, toc...






Formiga: De novo, não é possível eu to assistindo “REBELDE” Ai é você Jô quer assistir TV entra.






Joaninha: Não a cigarra ta desmaiada na porta da minha casa temos que ajuda – lá






Formiga: Ai agora não, eu to assistindo “REBELDE” já ta na ultima parte depois a gente vai lá.






Joaninha: Não ela vai morrer de frio. Vamos






Formiga: Ta bem (chegam até a cigarra) Nossa cadê o celular dela vamos ligar para o guincho...






Joaninha: Pare de graça ela está ficando roxa já.






(Pegam a Cigarra e levam para dentro da casa da Joaninha, dão chá para ela e um cobertor).






Cigarra: Obrigada amigas, que o criador abençoe vocês






Formiga: Espero que tenha aprendido a lição e não seja mais preguiçosa, primeiro temos que plantar para colhermos bons frutos.






Joaninha: Acho que agora ela aprendeu, fique e cante conosco para aquecer nosso inverno.






MUSICA: Chocolate com Pimenta (essa musica tem uma parte que fala da cigarra e da formiga)










A Formiguinha e a Neve


Narrador - Certa manhã de inverno uma formiguinha saiu para seu trabalho diário. Já ia muito longe a procura de alimento, quando de repente um floco de neve caiu e prendeu seu pezinho. Aflita vendo que não podia se livrar da neve, e iria assim morrer de fome e frio, voltou-se para o sol e disse:


Formiga - Hó sol, tu que és tão forte, derrete a neve que prendeu o meu pezinho.


Narrador - E o sol indiferente nas alturas falou:


Sol - Mais forte do que eu é o muro que me tapa.


Narrador - Olhando então para o muro a formiguinha pediu:


Formiga - Hó muro tu que és tão forte que tapas o sol que derrete a neve, desprende o meu pezinho?


Narrador - E o muro que nada vê e muito pouco fala, respondeu apenas:


Muro - Mais forte do que eu é o rato que me rói.


Narrador - Voltando-se então para o ratinho que passava apressado, a formiguinha suplicou:


Formiga - Hó rato, tu que és tão forte, que rói o muro que tapa o sol que derrete a neve, desprende o meu pezinho?


Narrador - Mas o rato que também ia fugindo do frio gritou de longe:


Rato - Mais forte do que eu é o gato que me come!


Narrador - Já cansada a formiguinha pediu ao gato:


Formiga - Hó gato, tu que és tão forte, que comes o rato, que rói o muro que tapa o sol que derrete a neve, desprende o meu pezinho?


Narrador - E o gato sempre preguiçoso disse bocejando:


Gato - Mais forte do que eu é cão que me persegue...


Narrador - Aflita e chorosa a pobre formiguinha pediu ao cão:


Formiga - Hó cão tu que és tão forte que persegues o gato come o rato, que rói o muro que tapa o sol que derrete a neve, desprende o meu pezinho?


Narrador - E o cão que corria atrás de uma raposa, respondeu sem parar:


Cão - Mais forte do que eu é o homem que me bate.


Narrador - Já quase sem força, sentindo o coração gelado de frio a formiguinha implorou ao homem:


Formiga - Hó homem, tu que és tão forte que bate no cão que persegue o gato que come o rato que rói o muro que tapa o sol que derrete a neve, desprende o meu pezinho?


Narrador - E o homem sempre preocupado com o seu trabalho respondeu apenas:


Homem - Mais forte do que eu é a morte que me mata.


Narrador - Trêmula de medo, olhando para a morte que se aproximava a pobre formiguinha suplicou:


Formiga - Hó morte, tu que és tão forte que mata o homem que bate no cão que persegue o gato que come o rato, que rói o muro que tapa o sol que derrete a neve, desprende o meu pezinho?


Narrador - E a morte que nada fala impassível respondeu...


Morte: - ................


Narrador - Quase morrendo, então a formiguinha rezou baixinho...


Formiga - Meu Deus, o senhor, que é tão forte, que governas a morte que mata o homem que bate no cão que persegue o gato que come o rato que rói o muro que tapa o sol que derrete a neve, desprende o meu pezinho?


Narrador - E então, Deus que ouve todas as preces sorriu, estendeu a mão por cima das montanhas, e ordenou que viesse a primavera.


No mesmo instante no seu carro de ouro a primavera desceu por sobre a terra,


enchendo de flores os campos, enchendo de luz os caminhos.


E vendo a formiguinha quase morta gelada pelo frio, tomou-a carinhosamente entre as mãos e levou-a para seu reino encantado, onde não há inverno, onde o sol brilha sempre e onde os campos estão sempre cobertos de flores.


Sol - Mais forte do que eu é o muro que me tapa.


Muro - Mais forte do que eu é o rato que me rói.


Rato - Mais forte do que eu é o gato que me come!


Gato - Mais forte do que eu é cão que me persegue...


Cão - Mais forte do que eu é o homem que me bate.


Homem - Mais forte do que eu é a morte que me mata.


1 Narrador:


2 Formiga:


3 Sol:


4 Muro:


5 Rato:


6 Gato:


7 Gata:


8 Cão:


9 Cão:


10 Homem:


11 Morte:


12 Primavera:


13 Flor:


14 Flor:


15 Flor:


16 Flor:


17 Borboleta:


18 Abelha:






INVERNO – 21 DE JUNHO


Fonte: Portoweb


A palavra Inverno vem do latim: hibernu, tempus hibernus. Esse tempo hibernal está associado ao ciclo biológico de alguns animais ao entrar em hibernação e se recolherem durante o período de frio intenso. É a estação que sucede o Outono e antecede a Primavera. Durante este período o principal sistema meteorológico é a frente fria. Outro aspecto que se observa nesta estação são as constantes inversões térmicas que causam nevoeiros e neblinas.


Solstício vem do latim: solstitiu = Sol Parado. É correspondente aos extremos máximos do deslocamento do Sol, o qual inverte o seu sentido de deslocamento, portanto o Sol precisa parar seu movimento para retornar.


O Solstício de Inverno – é quando predomina menor período de claridade do ano.






21 de junho – Início do Inverno


Fonte: Paulinas






As estações do ano existem devido à inclinação do eixo terrestre (de aproximadamente 23.027º) em relação ao plano da órbita da Terra ao redor do Sol e ao movimento de translação da Terra em torno do Sol.


Ao percorrer sua órbita ao redor do Sol, a Terra é iluminada pelos raios solares de maneiras diferentes, conforme sua posição.


Observa-se que, nos dias 23 de setembro e 20 de março, ambos os hemisférios terrestres são igualmente iluminados. Porém, nos dias 21 de dezembro e 21 de junho, os hemisférios sul e norte diferem quanto à iluminação.


Chama-se de solstício as posições em que a Terra se encontra em 21 de dezembro e 21 de junho. Por exemplo, dizemos que no dia 21 de junho há solstício de inverno no hemisfério sul, ou seja, ocorre a noite mais longa do ano, e solstício de verão no hemisfério norte, onde se registra o dia mais longo do ano.


Em 21 de junho, devido à inclinação do eixo terrestre, o hemisfério sul recebe menos luz solar, marcando assim o início do inverno; conseqüentemente, em posição inversa, o hemisfério norte está mais voltado para o Sol, dando início ao verão.


O inverno, no hemisfério sul, vai de 21 de junho a 23 de setembro. A estação é caracterizada pela baixa temperatura na região centro-sul. Pode também ocorrer chuva com tempestades de granizo em algumas regiões, bem como pode haver geadas, tão temidas pelos agricultores.


No inverno, os dias são mais curtos e as noites, mais longas. As árvores perdem suas últimas folhas amareladas, e as sementes, lançadas na terra, parecem apodrecer e morrer, porém suas raízes crescem e se fortalecem dentro da terra, à espera da primavera, para explodirem com vida nova.


O inverno é importante para a natureza, porque esta precisa descansar para recuperar as forças despendidas nas outras três estações. Os reinos vegetal e animal precisam hibernar para acordar com mais disposição e vigor.






Início do inverno


Fonte: Ática Educacional






Entre os dias 21 e 23 de junho, no Brasil e em todo o hemisfério sul, ocorre o solstício de inverno. O solstício de inverno corresponde ao dia em que os raios solares atingem o hemisfério sul da Terra com a menor inclinação em relação ao eixo terrestre. Portanto, as temperaturas nesse dia tendem a ser menores. A noite desse dia tem a duração mais longa do ano, mas o clima de inverno não necessariamente é mais característico nesse dia, pois depende muito de outros fatores como latitude, altitude, direção dos ventos, umidade, etc.


O início do inverno, em 21 de junho, no hemisfério sul coincide com o início do verão no hemifério norte.










AVALIAÇÃO


Os alunos serão avaliados no desempenho das habilidades e competências utilizadas nas atividades escritas e orais. Será feita através de registros diários, de acordo com a observação da participação e interesse e desenvolvimento de cada aluno, individual e coletivamente.










10. CRONOGRAMA:


Será desenvolvidos nos meses, de março, abril e maio.




Na mitologia grega, Zeus ordenou que Perséfone, sua filha com Deméter, ficasse seis meses com sua mãe e seis meses com Hades, o deus da escuridão. Deméter teria se entristecido, e por causa desses períodos em que ficaria longe de sua filha, teria se originado o outono e o inverno.















Inverno e Saúde


Baixa temperatura, baixa umidade do ar e ventos frios provocam o aumento das moléstias respiratórias durante o Inverno e a Primavera. A causa principal é a ação de poeiras e de micro-insetos (ácaros) que se desenvolvem junto ao mofo e se acumulam nas roupas, cobertores, etc..., guardadas por longo tempo nos armários.






Algumas recomendações que podem atenuar o efeito são:


Manter arejados os ambientes internos. No Inverno, abrir as janelas entre 10 da manhã e 5 da tarde é uma boa medida.


O uso de aparelhos para purificação do ar também pode ser recomendado.


Evitar carpetes ou cortinas que acumulem poeiras.


Evitar roupas e cobertores de lã ou com pêlos. Agasalhos recomendados: malha, moleton, nylon ou couro.


Colocar as roupas típicas de inverno (blusas de lã, cobertores etc) no sol.


Recobrir colchões, travesseiros e almofadas com plásticos. A cama deve estar afastada da parede. Coloque livros e objetos em armários fechados. Limpe a casa com pano úmido (principalmente os cantos dos cômodos, beiradas e estrados de camas). Evite produtos de limpeza com cheiro ativo e dê preferência ao álcool.


Evitar permanecer em cômodos úmidos, fechados, lidar com papéis, roupas e objetos guardados por muito tempo.


Evitar animais de pêlo ou pena dentro de casa.


Não permitir que fumem em ambientes internos.


Sem restrição quanto ao consumo de sorvetes e chocolates.


Fonte: www.velhosamigos.com.br






Região Sul


A região Sul está localizada abaixo do Trópico de Capricórnio, em uma zona temperada, É influenciada pelo sistema de circulação perturbada de Sul, responsável pelas chuvas, principalmente no verão, e pelo sistema de circulação perturbada de Oeste, que acarreta chuvas e trovoadas, por vezes granizo, com ventos com rajadas de 60 a 90 km/h.


Quanto ao regime térmico, o inverno é frio e o verão é quente. A temperatura média anual situa-se entre 14o e 22oC, sendo que nos locais com altitudes acima de 1.100 m, cai para aproximadamente 10oC.


No verão, principalmente em janeiro, nos vales dos rios Paranapanema, Paraná, Ibicuí-Jacuí, a temperatura média é superior a 24oC, e do rio Uruguai ultrapassa a 26oC. A média das máximas mantém-se em torno de 24o a 27oC nas superfícies mais elevadas do planalto e, nas áreas mais baixas, entre 30o e 32oC.


No inverno, principalmente em julho, a temperatura média se mantém relativamente baixa, oscilando entre 10o e 15oC, com exceção dos vales dos rios Paranapanema e Paraná, além do litoral do Paraná e Santa Catarina, onde as médias são de aproximadamente 15o a 18oC. A média das máximas também é baixa, em torno de 20o a 24oC, nos grandes vales e no litoral, e 16o a 20oC no planalto. A média das mínimas varia de 6o a 12oC, sendo comum o termômetro atingir temperaturas próximas de 0oC, ou mesmo alcançar índices negativos, acompanhados de geada e neve, quando da invasão das massas polares.


A pluviosidade média anual oscila entre 1.250 e 2.000 mm, exceto no litoral do Paraná e oeste de Santa Catarina, onde os valores são superiores a 2.000 mm, e no norte do Paraná e pequena área litorânea de Santa Catarina, com valores inferiores a 1.250 mm. O máximo pluviométrico acontece no inverno e o mínimo no verão em quase toda a região.


21 de junho


As estações do ano existem devido à inclinação do eixo terrestre (de aproximadamente 23.027º) em relação ao plano da órbita da Terra ao redor do Sol e ao movimento de translação da Terra em torno do Sol.


Ao percorrer sua órbita ao redor do Sol, a Terra é iluminada pelos raios solares de maneiras diferentes, conforme sua posição.


Observa-se que, nos dias 23 de setembro e 20 de março, ambos os hemisférios terrestres são igualmente iluminados.


Porém, nos dias 21 de dezembro e 21 de junho, os hemisférios sul e norte diferem quanto à iluminação.


Chama-se de solstício as posições em que a Terra se encontra em 21 de dezembro e 21 de junho.


Por exemplo, dizemos que no dia 21 de junho há solstício de inverno no hemisfério sul, ou seja, ocorre a noite mais longa do ano, e solstício de verão no hemisfério norte, onde se registra o dia mais longo do ano.


Em 21 de junho, devido à inclinação do eixo terrestre, o hemisfério sul recebe menos luz solar, marcando assim o início do inverno; conseqüentemente, em posição inversa, o hemisfério norte está mais voltado para o Sol, dando início ao verão.


O inverno, no hemisfério sul, vai de 21 de junho a 23 de setembro.


A estação é caracterizada pela baixa temperatura na região centro-sul.


Pode também ocorrer chuva com tempestades de granizo em algumas regiões, bem como pode haver geadas, tão temidas pelos agricultores.


No inverno, os dias são mais curtos e as noites, mais longas.


As árvores perdem suas últimas folhas amareladas, e as sementes, lançadas na terra, parecem apodrecer e morrer, porém suas raízes crescem e se fortalecem dentro da terra, à espera da primavera, para explodirem com vida nova.


O inverno é importante para a natureza, porque esta precisa descansar para recuperar as forças despendidas nas outras três estações. Os reinos vegetal e animal precisam hibernar para acordar com mais disposição e vigor.


Fonte: www.paulinas.org.br






21 de Junho


Muita Calma neste Inverno!


Cuidados com a alimentação nesta estação.


Muita calma neste inverno!


Cuidados com a alimentação nesta estação


Com a chegada dos dias mais frios, o nosso hábito alimentar acaba mudando um pouco. Os pratos ricos em gordura e conseqüentemente calóricos parecem exercer uma atração irresistível no organismo, até porque são fontes ricas de energia. Isso acontece, pois em temperaturas mais baixas sentimos necessidade de consumir um maior aporte de alimentos.






Por que isto acontece? Isto ocorre porque o inverno acelera a taxa metabólica e, portanto, propicia a queima de mais calorias do que em temperaturas normais. De acordo com a nutricionista Márcia Daskal Hirshbruch, da Recomendo Consultoria Nutricional, de São Paulo, estudos feitos nas últimas duas décadas e comprovados no atendimento clínico mostram que há uma tendência de terminar o inverno com dois a cinco quilos a mais.


Quando o termômetro baixa, a tendência é deixar de lado a comida mais leve e rica em água (frutas, legumes e verduras) e servir-se de porções maiores de carnes, cereais, massas e queijos. A origem dessas trocas está na necessidade de o organismo se adaptar à temperatura ambiente. Ainda de acordo com Hirshbruch, no calor, temos mais sede e menos fome.


Preferimos alimentos mais frescos para compensar a transpiração. No inverno, a necessidade de repor água é menor. E damos preferência a alimentos com gordura, mais calóricos e dedigestão mais lenta, que proporcionam sensação de saciedade por mais tempo.


Porém, embora ocorra uma discreta elevação no gasto de combustível do corpo para manter a temperatura em níveis estáveis, ela não é grande o suficiente para justificar o aumento da ingestão de calorias. “Em países onde o inverno é rigoroso e as temperaturas caem a menos de zero, a necessidade de repor estoques de energia pode se elevar. Mas isso não é verdade no Brasil, onde o inverno é quase sempre ameno”, afirma a nutricionista Carolina Sapienza, do Movere Núcleo de Atividades Esportivas, em São Paulo.


De fato, esse aumento não chega a 10% do gasto diário de calorias para manter o organismo funcionando. Não serve, portanto, de desculpa para encher o prato com queijos e pães nem para aposentar a salada.


E, por incrível que pareça, alguns especialistas enxergam no inverno um aliado potencial do emagrecimento. “O fato de o metabolismo estar mais predisposto a aumentar a queima de calorias, nem que seja só um pouquinho, favorece o emagrecimento de quem mantém a dieta e o ritmo dos exercícios”, diz o fisiologista Zogaib.


Apesar da conjuntura favorável, a idéia de fechar a boca no inverno não encontra grande receptividade.“É nessa época que o movimento do consultório diminui mais”, diz a nutricionista Evie Mandelbaum Garcia, de São Paulo, autora do livro Cuidado, olha o crachá no prato! (Ed. Alegro).


DICAS


Preparar sobremesas à base de frutas, como banana e maçã ao forno, e pode-se adicionar canela para realçar o sabor sem aumentar o teor calórico.


Outras boas opções são as sopas de legumes e leguminosas (ervilhas, feijões, grão de bico e lentilhas), que além de serem saborosas e nos esquentar, são nutritivas.


Outro cuidado que devemos tomar é com a hidratação, pois muitas pessoas no frio acabam deixando de beber água. Não esqueça que é necessário tomar 2 litros por dia.


Uma certa preguiça é típica desta época, porém o exercício físico ainda é um dos recursos mais recomendados para a manutenção da saúde e do peso adequado, no inverno ou no verão.


Não esqueça de cada alimento tem sua safra. Os alimentos podem ser encontrados em quase todos os meses do ano, mas, na época certa, eles são mais baratos e de melhor qualidade. Nesta estação, aproveite para consumir abóbora, batata-doce, brócolis, cará, espinafre, inhame, mandioca, rabanete, rúcula, abacate, banana-prata, laranja-lima, maracujá, melão, morango, coco e tangerina.


Fonte: www.nutrijr.ufsc.br


21 de junho


Cuidados com a pele durante o inverno


A tendência no inverno é a pele ser mais atingida por variações térmicas. Nessa época, é comum nossa pele apresentar áreas ressecadas que chegam a apresentar rachaduras e, em alguns casos, até sangramento. Quem tem rugas tende a sofrer um pouco mais nessa época do ano porque elas aparecem mais, devido ao ressecamento natural da pele no período de frio. Portanto, a maior preocupação que se deve ter com a pele durante o inverno é em hidratar a epiderme, a camada mais superficial da pele.


A hidratação da pele se dá por via interna e externa. A interna acontece quando o suor, constituído por água e sais minerais, atravessa as várias camadas da pele, chegando à epiderme. A externa se dá quando introduzimos água, por meio de produtos farmacêuticos e cosméticos, nas camadas mais externas da pele.


No verão, as altas temperaturas fazem com que o corpo produza mais suor, levando água das camadas mais profundas para a epiderme, mantendo a pele sempre hidratada. No inverno, a produção de suor diminui e o corpo deixa de contar com esta alternativa de hidratação, sendo fundamental usar hidratantes.


Para que hidratante cumpra seu papel, a pele tem que estar limpa, portanto, a atenção neste quesito deve ser redobrada, mas é preciso prestar atenção para que a limpeza exagerada não tire o manto hidro-lipídico, a camada de gordura da pele.


O mecanismo de hidratação natural da pele é garantido pela capa mais externa dela, que impede a perda de líquido. Quando o corpo é exposto à água quente e aos sabonetes alcalinos, essa capa de proteção natural, chamada de lipoproteica, é removida, fazendo com que a pele perca água para o meio e desidrate.


O uso da bucha é permitido para o corpo, pois ajuda a eliminar células mortas. Mas a hidratação após a esfoliação deve ser mais cuidadosa.


Portanto, durante o banho, atenção à temperatura. A água deve ser morna, quase fria. E o banho não deve ser muito demorado. Aquele enrugamento normal que acontece na pele quando ficamos muito tempo na água indica que sua pele está desidratada. Por isso, nada de transformar seu banho em uma sauna quente, com todo aquele vapor e que demora horas.


O rosto é a região do corpo que mais sofre com os efeitos do frio, lembra a especialista. Por isso, não caia na tentação da água quente para lavar. Para o rosto, use sempre água fria. O uso de buchas ou esponjas também não é indicado para essa área tão sensível. O ideal é usar uma loção ou gel de limpeza, com ação mais profunda.


Pouca gente sabe que mais de 80% da radiação ultravioleta que atinge a nossa pele durante a vida corresponde a essa exposição do dia-a-dia. "É muito maior do que quando vamos à praia", afirma Sergio Talarico, professor do departamento de dermatologia da Unifesp e coordenador do grupo de dermatologia cosmiátrica. Por isso, engana-se quem pensa que a ausência do sol está diretamente ligada ao fim dos cuidados com proteção. Mesmo no inverno, o fotoprotetor deve ser usado todos os dias.


Por fim, não se esqueça que hidratar por dentro também é fundamental. Beber dois litros de água é uma regra a ser praticada diariamente, faça frio ou calor.


Agora que você já sabe como manter sua pele macia e hidratada mesmo nos dias frios, leia as dicas que vão fazer destes cuidados um ritual de prazer:


Delicie-se com os aromas dos sabonetes, hidratantes e óleos corporais com ingredientes naturais de frutas. E sinta na pele a maciez e suavidade desses cuidados.


Os óleos trifásicos ajudam a evitar que a pele perca água, mas não substituem os hidratantes. Porém, se você quer uma pele sedosa, macia, deliciosa, não deixe de experimentar.


Fonte: http://www.maisquebeleza.com/













A palavra Inverno vem do latim: hibernu, tempus hibernus.






Esse tempo hibernal está associado ao ciclo biológico de alguns animais ao entrar em hibernação e se recolherem durante o período de frio intenso.






É a estação que sucede o Outono e antecede a Primavera. Durante este período o principal sistema meteorológico é a frente fria.






Outro aspecto que se observa nesta estação são as constantes inversões térmicas que causam nevoeiros e neblinas.






Solstício vem do latim: solstitiu = Sol Parado.






É correspondente aos extremos máximos do deslocamento do Sol, o qual inverte o seu sentido de deslocamento, portanto o Sol precisa parar seu movimento para retornar.






O Solstício de Inverno






É quando predomina menor período de claridade do ano.









Fonte: www2.portoalegre.rs.gov.br


DESENHOS PARA ATIVIDADES:














PROJETO: FESTAS JUNINAS - EM CONSTRUÇÃO



PROJETO



IDENTIFICAÇÃO DA INSTITUIÇÃO:
TURMA:
PROFESSOR(A): SUSANA BRANDÃO ROCHA DA SILVA
TURNO:



TEMA: A FESTA JUNINA
DURAÇÃO DO PROJETO:13 JUNHO À 29 JUNHO 2010


JUSTIFICATIVA:


Estamos no mês de junho e começam as comemorações das Festas Juninas. Vender convites, ensaiar a quadrilha e danças típicas, enfeitar a escola... Chega o dia da festa e pronto! O que fica disso para as crianças? Qual o significado dos festejos juninos? A Festa Junina é uma excelente oportunidade de engajar diversas atividades interdisciplinares e ampliar o universo lingüístico, pois se constitui uma temática rica onde podem ser explorados diversos tipos de linguagens, resgate de brincadeiras, culinária típica e outros! A escola tem um papel importante na valorização das tradições, portanto este projeto integrará a comunidade escolar e ocorrerá durante todo o mês de junho.
O mês de Junho sempre desperta um grande interesse nos alunos em trabalhar o assunto “Festa Junina”. O mês é marcado por grandes comemorações, que se iniciam no dia 12/06, véspera do Dia de Santo Antônio e terminam no dia 29, dia de São Pedro. O auge das festas acontece entre os dias 23 e 24, dia de São João. As pessoas soltam fogos de artifícios, balões, enfeitam as ruas com bandeirinhas, fazem barraquinhas para jogos e comidas típicas e dançam quadrilha. Este projeto didático visa destacar para os alunos o conceito de Festa Junina e sua origem, os santos comemorados em junho, em todo o Brasil, desde o período colonial: Santo Antônio, São João e São Pedro. Destacar ainda que no nordeste brasileiro principalmente, estes santos são reverenciados e pode-se dizer que a importância destas festas, para as populações nortista e nordestina, ultrapassa a do Natal, principal festa cristã, e que elas são, historicamente, o evento festivo mais importante destas regiões, tanto cultural como politicamente. Explicar para os mesmos que as festas juninas gira em torno de três datas principais: 13 de junho, festa de Santo Antônio; 24 de junho, São João e 29 de junho, São Pedro e, que durante este período, o país fica praticamente tomado por festas. De norte a sul do Brasil comemoram-se os santos juninos, com fogueiras e comidas típicas. Explicar para os alunos que é interessante notar que não apenas o dia, propriamente dito, mas todo o mês, é considerado como tempo consagrado a estes santos na região e, principalmente, as vésperas , que é quando se realizam os sortilégios e simpatias, a parte mágica da festa típica do catolicismo popular. Inúmeras adivinhações a respeito dos amores e do futuro (com quem se vai casar, se se é amado ou amada, quantos filhos se vai ter, se vai morrer jovem ou ganhar dinheiro etc.) são feitas nas vésperas do dia dos santos, em geral de madrugada.






OBJETIVO GERAL:O objetivo principal do projeto é enriquecer o conhecimento da turma quanto aos costumes das festas juninas. Isso se dará através de atividades lúdicas e prazerosas, contribuindo para a socialização dos alunos, incentivando-os no gosto pelas festas juninas, oferecendo-lhes oportunidade de descontração, socialização e ampliação de seu conhecimento através de atividades diversificadas, brincadeiras, pesquisa e apresentações características destes festejos que fazem parte do folclore brasileiro, ressaltando seus aspectos, popular, social e cultural




OBJETIVOS ESPECÍFICOS:


Levar os alunos à:
Conhecer as características das festas juninas em diferentes regiões do país;
Valorizar e demonstrar atitudes de respeito ao trabalho e ao homem do campo;
Desenvolver o interesse e gosto pela tradição;
Planejar a realização de uma Festa Junina;- resgatar a memória das Festas Juninas;
Enriquecer o conhecimento dos alunos quanto à história das Festas Juninas;
Distinguir a diferença dos costumes das Festas Juninas no Brasil e no mundo
Sociabilizar os alunos;
Desenvolver o ritmo, compasso e criatividade;
Conhecer a história dos santos padroeiros: Santo Antonio, São João e São Pedro.
Conhecer a origem e as características das festas juninas
Admirar e respeitar o trabalho do homem do campo
Desenvolver a socialização da criança, incentivando o trabalho em grupo
Ouvir com interesse as informações trazidas pelos colegas
Valorizar a tradição das festas juninas
Socializar com a comunidade escolar e familiar
Desenvolver a linguagem oral e escrita
Ampliar o vocabulário
Estimular a criatividade e imaginação através de atividades relacionadas ao tema
Desenvolver a valorização do homem do campo e de suas atividades
Incentivar o gosto pela culinária junina
Conscientizar sobre os perigos dos balões e fogos de artifício
Propiciar às crianças a participação em diversas brincadeiras
Promover a Festa junina
Conhecer as características das festas juninas em diferentes regiões do país;
Valorizar e demonstrar atitudes de respeito ao trabalho e ao homem do campo;
Compreender a história da festa junina, bem como seu valor dentro do folclore brasileiro, destacando seus aspectos sociais e religiosos;
Perceber a importância do trabalho em equipe e a união do mesmo;


EIXOS DE AÇÃO


Identidade e Autonomia
Artes visuais
Movimento
Música
Linguagem oral e escrita
Natureza e Sociedade
Matemática


ORNAMENTAÇÃO DA SALA:


- Mural com bandeirinhas e balões, chapéus de palha, peneiras enfeitadas, espantalhos feitos de palha de milho.


REFERENCIAL TEÓRICO:


ORIGEM DA FESTA JUNINA


O mês de Junho sempre desperta um grande interesse nos alunos em trabalhar o assunto “Festa Junina”. O mês é marcado por grandes comemorações, que se iniciam no dia 12/06, véspera do Dia de Santo Antônio e terminam no dia 29, dia de São Pedro. O auge das festas acontece entre os dias 23 e 24, dia de São João. As pessoas soltam fogos de artifícios, balões, enfeitam as ruas com bandeirinhas, fazem barraquinhas para jogos e comidas típicas e dançam quadrilha.
De acordo com historiadores, esta festividade foi trazida para o Brasil pelos portugueses, ainda durante o período colonial (época em que o Brasil foi colonizado e governado por Portugal).
Nesta época, havia uma grande influência de elementos culturais portugueses, chineses, espanhóis e franceses. Da França veio a dança marcada, característica típica das danças nobres e que, no Brasil, influenciou muito as típicas quadrilhas.
Já a tradição de soltar fogos de artifício veio da China, região de onde teria surgido a manipulação da pólvora para a fabricação de fogos. Da península Ibérica teria vindo a dança de fitas, muito comum em Portugal e na Espanha.
Todos estes elementos culturais foram, com o passar do tempo, misturando-se aos aspectos culturais dos brasileiros (indígenas, afro-brasileiros e imigrantes europeus) nas diversas regiões do país, tomando características particulares em cada uma delas.
Festas Juninas no Nordeste Embora sejam comemoradas nos quatro cantos do Brasil, na região Nordeste as festas ganham uma grande expressão. O mês de junho é o momento de se fazer homenagens aos três santos católicos: São João, São Pedro e Santo Antônio. Como é uma região onde a seca é um problema grave, os nordestinos aproveitam as festividades para agradecer as chuvas raras na região, que servem para manter a agricultura.
Além de alegrar o povo da região, as festas representam um importante momento econômico, pois muitos turistas visitam cidades nordestinas para acompanhar os festejos. Hotéis, comércios e clubes aumentam os lucros e geram empregos nestas cidades.
Embora a maioria dos visitantes seja de brasileiros, é cada vez mais comum encontrarmos turistas europeus, asiáticos e norte-americanos que chegam ao Brasil para acompanhar de perto estas festas.
Comidas típicas Como o mês de junho é a época da colheita do milho, grande parte dos doces, bolos e salgados, relacionados às festividades, são feitos deste alimento. Pamonha, cural, milho cozido, canjica, cuzcuz, pipoca, bolo de milho são apenas alguns exemplos.
Além das receitas com milho, também fazem parte do cardápio desta época: arroz doce, bolo de amendoim, bolo de pinhão, bombocado, broa de fubá, cocada, pé-de-moleque, quentão, vinho quente, batata doce e muito mais.


TRADIÇÕES


As tradições fazem parte das comemorações. O mês de junho é marcado pelas fogueiras, que servem como centro para a famosa dança de quadrilhas. Os balões também compõem este cenário, embora cada vez mais raros em função das leis que proíbem esta prática, em função dos riscos de incêndio que representam.
No Nordeste, ainda é muito comum a formação dos grupos festeiros. Estes grupos ficam andando e cantando pelas ruas das cidades. Vão passando pelas casas, onde os moradores deixam nas janelas e portas uma grande quantidade de comidas e bebidas para serem degustadas pelos festeiros.Já na região Sudeste são tradicionais a realização de quermesses. Estas festas populares são realizadas por igrejas, colégios, sindicatos e empresas.
Possuem barraquinhas com comidas típicas e jogos para animar os visitantes. A dança da quadrilha, geralmente ocorre durante toda a quermesse.
Como Santo Antônio é considerado o santo casamenteiro, são comuns as simpatias para mulheres solteiras que querem se casar. No dia 13 de junho, as igrejas católicas distribuem o “pãozinho de Santo Antônio”. Diz a tradição que o pão bento deve ser colocado junto aos outros mantimentos da casa, para que nunca ocorra a falta. As mulheres que querem se casar, diz a tradição, devem comer deste pão.
http://www.suapesquisa.com/






METODOLOGIA (DESENVOLVIMENTO – CONTEÚDOS- TÉCNICAS)
Conversamos,alunos e eu para selecionarmos os temas a serem trabalhados sobre as FESTAS JUNINAS que encontram-se abaixo relacionados:
POR QUE, FESTAS JUNINAS,
Lenda da fogueira
Brincadeiras
Enfeites na sala.
Vestimentas
Bebidas
Comidas
Músicas
Danças
Os alunos deveriam pesquisar em casa sobre FESTAS JUNINAS, por quê?
Após os alunos falaram sobre a pesquisa, e criamos um texto coletivo:
Enfeitamos a sala de aula com cartazes e bandeirinhas coloridas.
Trabalharemos os próximos temas, no decorrer do mês, de acordo com os interesses dos alunos.
Fotografamos a decoração e o grupo de alunos.
Resolvemos problemas matemáticos com os temas da festa.
Criamos e resolvemos problemas matemáticos com os preços dos alimentos típicos da festa.
Trabalhamos com os alunos sobre os perigos dos fogos de artifícios em seguida os alunos criaram recados para ser colocado nos corredores, alertando sobre os perigos causados pelos fogos.
Os alunos se organizaram em grupos, e cada grupo trabalhará sobre um assunto escolhido anteriormente e farão uma exposição do seu trabalho para os colegas e pôr último uma ilustração animada no computador usando o Mega-Paint.
Alguns alunos, com dificuldade em matemática, estão trabalhando no laboratório de informática, com figuras geométricas, (bandeira, balão), no Mega-Logo.
- A vida do homem do campo (onde vive, como se veste, importância do seu trabalho na lavoura, como nos ajuda, como se diverte, aspectos da vida rural.)- As festas juninas: características, roupas típicas, danças, alimentos.
Montagem de paineis juninos para enfeitar a escola.
Leitura de textos informativos.
Leitura de poesias e/ou músicas juninas.Montagem de um jornal com dicas juninas.
Leituras de textos criativos.Caça-palavras.Cruzadinhas.Montagem de cartazes e convites.
Confecção de um caderno de receitas de comidas típicas da época.
Confecção de enfeites juninos.Atividades de matemática com problematização.
Montagem de painel com crendices e superstições.Conscientização do perigo de soltar balões.


RECURSOS DIDÁTICOS:



Músicas;
Colagem;
Recortes;
Produção de enfeites para a sala;
Brincadeiras Juninas (corrida do saco, dança da cadeira, dança da laranja, estoura balão, argola, corrida do ovo, etc.)
Tradições;
Ditado Junino;
Comidas típicas;
Origem da Festa Junina.
Cartazes;Papel manilha;Sulfite;Cola;Tinta guache;Lápis de cor;EVA,TNT;Tesoura;Pincel;Crepom;CDs;Aparelho de som;Televisão;Fantasias


Culminância:


• Elaboração de um mural com as características de um verdadeira Festa Junina.
• Festa Junina na sala de aula (cada aluno ficará responsável de trazer um alimento característico).


Origem da Festa Junina



Existem duas explicações para o termo festa junina. A primeira explica que surgiu em função das festividades ocorrem durante o mês de junho. Outra versão diz que está festa tem origem em países católicos da Europa e, portanto, seriam em homenagem a São João. No princípio, a festa era chamada de Joanina. De acordo com historiadores, esta festividade foi trazida para o Brasil pelos portugueses, ainda durante o período colonial (época em que o Brasil foi colonizado e governado por Portugal). Nesta época, havia uma grande influência de elementos culturais portugueses, chineses, espanhóis e franceses. Da França veio a dança marcada, característica típica das danças nobres e que, no Brasil, influenciou muito as típicas quadrilhas. Já a tradição de soltar fogos de artifício veio da China, região de onde teria surgido a manipulação da pólvora para a fabricação de fogos. Da península Ibérica teria vindo a dança de fitas, muito comum em Portugal e na Espanha.
Todos estes elementos culturais foram, com o passar do tempo, misturando-se aos aspectos culturais dos brasileiros (indígenas, afro-brasileiros e imigrantes europeus) nas diversas regiões do país, tomando características particulares em cada uma delas.


COMIDAS TÍPICAS DE FESTA JUNINA


Toda Festa Junina deve contar com os pratos típicos, pois eles fazem parte da tradição desta importante festa da cultura popular brasileira. São doces, salgados e bebidas que estão relacionados, principalmente, à cultura do campo e da região interior do Brasil. Podemos destacar que muitos cereais (milho, arroz, amendoim) estão na base de grande parte das receitas destas comidas. O coco também aparece em grande parte das receitas, principalmente dos doces. Comidas típicas
Como o mês de junho é a época da colheita do milho, grande parte dos doces, bolos e salgados, relacionados às festividades, são feitos deste alimento. Pamonha, cural, milho cozido, canjica, cuscuz, pipoca, bolo de milho são apenas alguns exemplos.
Além das receitas com milho, também fazem parte do cardápio desta época: arroz doce, bolo de amendoim, bolo de pinhão, bombocado, broa de fubá, cocada, pé-de-moleque, quentão, vinho quente, batata doce e muito mais.


Tradições


As tradições fazem parte das comemorações. O mês de junho é marcado pelas fogueiras, que servem como centro para a famosa dança de quadrilhas. Os balões também compõem este cenário, embora cada vez mais raros em função das leis que proíbem esta prática, em função dos riscos de incêndio que representam.
No Nordeste, ainda é muito comum a formação dos grupos festeiros. Estes grupos ficam andando e cantando pelas ruas das cidades. Vão passando pelas casas, onde os moradores deixam nas janelas e portas uma grande quantidade de comidas e bebidas para serem degustadas pelos festeiros.
Já na região Sudeste são tradicionais a realização de quermesses. Estas festas populares são realizadas por igrejas, colégios, sindicatos e empresas. Possuem barraquinhas com comidas típicas e jogos para animar os visitantes. A dança da quadrilha, geralmente ocorre durante toda a quermesse.
Como Santo Antônio é considerado o santo casamenteiro, são comuns as simpatias para mulheres solteiras que querem se casar. No dia 13 de junho, as igrejas católicas distribuem o “pãozinho de Santo Antônio”. Diz a tradição que o pão bento deve ser colocado junto aos outros mantimentos da casa, para que nunca ocorra a falta. As mulheres que querem se casar, diz a tradição, devem comer deste pão.


As principais bebidas e comidas típicas de Festa Junina: Arroz doce


Amendoim doce
Arroz Doce
Bolo de fubá
Biscoito de Polvilho
Batata Doce Assada
Bolo de Fubá
Bom-bocado
Broa de Fubá
Bolo de milho com coco
Bolinho de mandioca
Bolo de Milho Verde
Baba de moça
Biscoito de Polvilho
Batata-doce
Curau
Cachorro quente
Canjica
Cocada
Cajuzinho
Doce de Abóbora
Doce de leite
Doce de Maria-mole
Milho Cozido
Maçã do amor
Pamonha
Pastel Junino
Pipoca com manteiga
Pipoca doce
Paçoca
Pamonha
Pé de moleque
Pinhão Cozido
Quentão (bebida feita com gengibre, pinga e canela)
Quebra Queixo
Quindim
Rosquinhas de São João
Suco de milho verde
Suspiro
Torta de banana
Vinho Quente


A Festa Junina, é uma das comemorações mais tradicionais. O Nordeste é uma das regiões em que a festa Junina é mais comemorada. A idéia é agradecer São João e São Pedro pelas chuvas que caíram durante o ano.
A Festa Junina, é comemorada com comidas típicas e brincadeiras bem tradicionais. Além, das diversas danças e quadrilhas que compõem a celebração. Como, muitas pessoas ficam perdidas, na hora de fazer a sua, aqui vão algumas das comidas típicas e brincadeiras que são próprias para essa festa.


Brincadeiras


- Pescaria
- Acerte o alvo
- Corrida de sacos
- Ovo na colher




AVALIAÇÃO:


A avaliação será através de registro em relação a aprendizagem individual e coletiva dos alunos frente as atividades propostas durante o desenvolvimento do projeto. Serão avaliadas no decorrer do projeto a participação, a colaboração e a organização dos alunos durante as atividades.


Meu balão,meu balãozinho
Vaio pro céu ... não caia não
Vai dizer pra mamãezinha
que eu gosto de São João
Sobe, sobe ... meu balão
Vai pro céu
não caia não
Sobe, sobe ... meu balão
Vai pro céu ...não caia, não

Venha cá, meu balãozinho.
Diga aonde você vai.
Vou subindo, vou pra longe, vou pra casa dos meus pais.
Ah, ah, ah, mas que bobagem.
Nunca vi balão ter pai.
Fique quieto neste canto, e daí você não sai.
Toda mata pega fogo.
Passarinhos vão morrer.
Se cair em nossas matas, o que pode acontecer.
Já estou arrependido.
Quanto mal faz um balão.
Ficarei bem quietinho, amarrado num cordão




SONHO DE PAPEL


autor: Carlos Braga e Alberto Ribeiro




O balão vai subindo, vem caindo a garoa.
O céu é tão lindo e a noite é tão boa.
São João, São João!
Acende a fogueira no meu coração.


Sonho de papel a girar na escuridão
soltei em seu louvor no sonho multicor.
Oh! Meu São João.
Meu balão azul foi subindo devagar
O vento que soprou meu sonho carregou.
Nem vai mais voltar.




CAPELINHA DE MELÃO


Capelinha de melão é de São João.
É de cravo, é de rosa, é de manjericão.
São João está dormindo,não me ouve não.
Acordai, acordai, acordai, João.


Atirei rosas pelo caminho.
A ventania veio e levou.
Tu me fizeste com seus espinhos uma coroa de flor.


CAI, CAI, BALÃO


Cai, cai, balão.Cai, cai, balão.
Aqui na minha mão.
Não cAI NÃO, não cai não

Cai na rua do Sabão








BALÃOZINHO




PULA A FOGUEIRA




Pula a fogueira Iaiá,
pula a fogueira Ioiô.
Cuidado para não se queimar.
Olha que a fogueira já queimou o meu amor.
Nesta noite de festança todos caem na dança alegrando o coração.
Foguetes, cantos e troca na cidade e na roça em louvor a São João.


Nesta noite de folguedo todos brincam sem me doa soltar seu pistolão.
Morena flor do sertão, quero saber se tu és dona do meu coração.
http://cantodosprofessores.blogspot.com/2009/05/projeto-didatico-festa-junina.html


http://aprenderecia.blogspot.com/search/label/sugestões%20junina





Marcação para QuadrilhaEdição e Pesquisa de Lenise Resende













................................................................................................................1.ª Parte: Comandos iniciais................................................................................................................A) Caminho da festa! - Os pares se dividem e se colocam nas extremidades. Entram no salão balançando os braços e param no centro, onde as duas filas se encontram.B) Aos seus lugares!; Anarriê (en arrière, para trás) ou Returnê (returner) - Os pares voltam em marcha-a-ré até o ponto em que estavam.C) Damas para um lado e cavalheiros para o outro! - Os pares se separam. Formam uma fileira de damas e outra de cavalheiros. Uma diante da outra. Cada cavalheiro fica em frente à sua dama. ........................................................COMEÇA A MÚSICA........................................................1- BALANCÊ! (balancer) ou Balanceio! - Balançando o corpo no ritmo da música, damas e cavalheiros marcam o passo, sem sair do lugar. // Nota: Além de ser o primeiro comando "Balancê" é um grito de incentivo, repetido quase todas as vezes que um passo termina. Quando um comando é dado só para damas, os cavalheiros permanecem no "Balancê". E vice-versa.........................................................2- BALANCÊ COM SEU PAR:A) Balancê! (Balanceio!) - Balançando o corpo no ritmo da música, damas e cavalheiros marcam o passo, sem sair do lugar. B) Balancê vis-à-vis! - Os cavalheiros balançam o corpo e caminham até as damas. Ao chegar perto, entrelaçam o braço direito no braço direito da dama. O casal dá duas voltas e as damas param. Eles voltam aos seus lugares caminhando de costas. C) Balancê! (Balanceio!) - Balançando o corpo, damas e cavalheiros marcam o passo, sem sair do lugar. D) Ao centro! ou Anavan! (en avant) - Damas e cavalheiros avançam para o centro balançando os braços e cumprimentam-se com um aceno de cabeça.E) Beija-flor! - As damas estendem a mão direita para o cavalheiro beijar.F) Voa andorinha! - Os cavalheiros dão um passo pra trás. Sem largar a mão da dama, ficam semi-ajoelhados. As damas dão duas voltas pela esquerda, balançando o vestido com a outra mão. Eles levantam.G) Voa gavião! - Os cavalheiros enlaçam a cintura da dama, com a mão direita. Ela coloca o braço esquerdo no ombro dele e dão duas voltas para a direita.H) Aos seus lugares! - Todos voltam aos seus lugares caminhando de costas. I) Balancê! (Balanceio!) - Balançando o corpo, damas e cavalheiros marcam o passo, sem sair do lugar. ........................................................3- SAUDAÇÃO; CUMPRIMENTO ou TRAVESSÊ: Esses comandos podem ser feitos em duas seqüências iguais (A,B,C,D - A, B, C, D) ou quase (A,B,C,D - C,D)A) Cavalheiros, saudação! - (Cumprimento de cavalheiros) ou (Travessê de cavalheiros) - Sem sair do lugar, elas balançam o corpo. Eles, balançando o corpo, caminham até elas. Cumprimentam sua dama, flexionando o tronco e mantendo a cabeça erguida. Voltam aos lugares caminhando de costas. B) Damas, saudação! - (Cumprimento de damas) ou (Travessê de damas) - Sem sair do lugar, eles balançam o corpo. Elas, balançando o corpo, caminham até eles. Cumprimentam seu parceiro, com mesura, levantando levemente a barra da saia. Voltam aos lugares caminhando de costas. C) Saudação geral! - (Cumprimento de casal) ou (Travessê de casal) - Damas e cavalheiros vão para o centro ao mesmo tempo. Cumprimentam-se e voltam aos seus lugares caminhando de costas. D) Damas e cavalheiros, trocar de lado! (Travessê de damas e cavalheiros) - As duas colunas vão para o centro ao mesmo tempo. Cruzam-se no centro pela direita e seguem até o outro lado do salão, trocando de lado. Eles, vão para o lugar antes ocupado por elas. E vice-versa. Ficando novamente de frente ao seu par. ........................................................4- MARCAS AO CENTRO: (Antes do início da quadrilha, os pares são marcados pelo número 1 ou 2)A) Primeiras marcas ao centro! - Só os pares do grupo 1 vão ao centro. Os demais fazem "Balancê".B) Balancê! (Balanceio!) - No centro, os pares do grupo 1, balançam o corpo, sem sair do lugar. C) Giro! ou Tur (tour) - O cavalheiro abraça a cintura da dama, com a mão direita. Ela coloca o braço esquerdo no ombro dele e dão uma volta completa pra direita.D) Aos seus lugares! - Os pares do grupo 1, cumprimentam-se. E voltam aos lugares caminhando de costas. E) Segundas marcas ao centro! - Só os pares do grupo 2 vão ao centro. Os demais fazem "Balancê".F) Balancê! (Balanceio!) - No centro, os pares do grupo 2, balançam o corpo, sem sair do lugar. G) Giro! (Tur) - O cavalheiro abraça a cintura da dama, com a mão direita. Ela coloca o braço esquerdo no ombro dele e dão um giro completo pra direita.H) Aos seus lugares! - Os pares do grupo 2, cumprimentam-se. E voltam aos lugares caminhando de costas. ................................................................................................................2.ª Parte: Comandos em círculo................................................................................................................PASSEIO! A) Passeio! - As filas laterais giram pela direita e emendam-se em um grande círculo. Cada cavalheiro dá a mão direita à sua parceira. Os casais passeiam, balançando os braços soltos para baixo, no ritmo da música.B) Trocar de dama! (Changê de dama!) - Cavalheiros à frente, ao lado da dama seguinte. C) Mais uma vez! - O comando é repetido até que cada cavalheiro tenha passado por todas as damas e retornado pra seu par. (Se for dado o comando "passar duas" ou "passar três", passa duas ou três damas à frente.)D) Trocar de cavalheiro! (Changê de cavalheiro!) - Damas à frente, ao lado do cavalheiro seguinte. E) Mais uma vez! - O comando é repetido até que cada dama tenha passado por todos os cavalheiros e retornado pra seu par. (Se for dado o comando "Passar dois!" ou "Passar três!", passa dois ou três cavalheiros à frente. Se retornar ao "Passa um!", continuar repetindo "Mais uma vez!")F) Dança da vassoura! - Uma das damas (a noiva) não participa e um dos cavalheiros fica sem par. Ao ouvir o comando "Trocar de dama!" ou "Changê de dama!" os cavalheiros trocam de par. Quem sobrar, dança no meio da roda com a vassoura. G) Destrocar de dama! - Ao ouvir o comando os cavalheiros voltam para seu par. H) Anavan tur! ( Avantur) - A dama e o cavalheiro dançam como no comando "Tur" (O cavalheiro abraça a cintura da dama, com a mão direita. Ela coloca o braço esquerdo no ombro dele e dão uma volta para a direita) Após uma volta, a dama passa a dançar com o cavalheiro da frente. I) Mais uma vez! - O comando é repetido até que cada dama tenha dançado com todos os cavalheiros e alcançado seu par. (Se for dado o comando "Passar dois!" ou "Passar três!", passa dois ou três cavalheiros à frente. Se retornar ao "Passa um!", continuar repetindo "Mais uma vez!")........................................................GRANDE PASSEIO! A) Grande passeio! - Com as damas à direita dos cavalheiros, os casais passeiam de braços dados formando um círculo de casais. Dançam balançando os braços soltos pra baixo, no ritmo da música.B) Damas à direita, cavalheiros à esquerda! - Soltam-se os braços. Damas fazem curva pra direita. Cavalheiros fazem curva pra esquerda.C) Passeio dos namorados! - Quando os pares voltam a se encontrar no centro, dão-se os braços. O par guia sai junto pra direita e o seguinte pra esquerda. E assim sucessivamente. Quando os pares voltam-se a se encontrar no centro, formam uma só fila. Cada dama à frente do seu parceiro.................................................................................................................3.ª Parte: Comandos em fila................................................................................................................CAMINHO DA ROÇA: (Vários comandos podem ser acrescentados nesse passo)A) Caminho da roça! - Damas e cavalheiros formam uma só fila e todos batem palmas. Ela fica à frente do seu parceiro. Caminham pra direita, balançando os braços. A fila deve deslizar como uma cobra pelo chão.B) Olha a cobra! - Todos se voltam e caminham em sentido contrário, dizendo em coro:- Aiiiiii!C) É mentira! - Damas e cavalheiros voltam a caminhar pra direita, dizendo em coro:- Ahhh!D) Segue caminho da roça! E) Olha a chuva! - Todos fazem meia volta, dizendo em coro:- Uiiiii!F) Já passou! - Todos fazem meia volta, dizendo em coro:- Ahhh!G) Segue caminho da roça! H) Olha o buraco! - Todos fazem meia volta, dizendo em coro:- Uiiiii!I) Já consertou! - Todos dão meia volta novamente, dizendo em coro:- Ahhh!J) Segue caminho da roça! - Voltam para o "Caminho da roça". ........................................................TRENZINHO ou CARACOL: (Escolher um só)A) Trenzinho! - Damas e cavalheiros formam uma só fila, colocando as mãos nos ombros de quem estiver à sua frente. A 1.ª pessoa da fila (o guia), coloca as suas por cima dos ombros e segura as mãos de quem estiver atrás dela. Caminhando pra direita, a fila segue fazendo curvas grandes e movimentos e barulhos de um trem. B) Desfazer - Voltam para o "Caminho da roça". .............................A) Caracol! - Damas e cavalheiros formam uma só fila, colocando as mãos nos ombros de quem estiver à sua frente. A 1.ª pessoa da fila (o guia), coloca as suas por cima dos ombros e segura as mãos de quem estiver atrás dela. Caminhando pra direita e balançando os braços, a fila segue fazendo curvas grandes. B) Enrolar! - O guia começa a enrolar a fileira, como um caracol.C) Desvirar! - O guia faz as curvas em sentido contrário, até voltar a ficar em linha reta. D) Segue o caminho da roça! - Voltam para o "Caminho da roça". ........................................................CESTINHA DE FLORES:A) Cestinha de flores! - Damas e cavalheiros formam uma só fila. Elas levantam os braços, passando-os por cima dos ombros com a palma das mãos para cima. Os cavalheiros que estão atrás seguram as mãos da dama e continuam a caminhar.B) Desfazer cestinha de flores! - As damas abaixam os braços.........................................................CHANGÊ:A) Preparar o changê! - Todos param de andar e ficam no "Balancê". O cavalheiro dá a mão direita à parceira. B) Changê! - Os cavalheiros rodam a dama pela sua esquerda, passando-as para trás. E a cada sinal do marcador, largam as mãos dela e vão pegar as da dama da sua frente, até reencontrar o seu par.........................................................CARANCHÊ:A) Preparar o caranchê! - Todos param de andar e ficam no "Balancê". As damas ficam de frente aos cavalheiros. Eles seguram com a mão direita, a mão direita delas.B) Caranchê! - Os cavalheiros puxam a dama para trás, indo com a mão esquerda, pegar a mão esquerda da dama que se aproxima, passando de uma dama para outra, em zigue zague. Damas e cavalheiros andam em sentido contrário até reencontrar o seu par.C) Desfazer o caranchê! - Todos param de andar. As damas desviram.........................................................TÚNEL!A) Preparar para o túnel! - Cada cavalheiro dá a mão direita à sua parceira e ficam no "Balancê".B) Olha o túnel! - De mãos dados os pares seguem em fila. O casal guia pára, levanta os braços, voltados para dentro, formando um arco. O segundo casal passa por baixo e levanta os braços em arco. O terceiro casal passa pelos dois e faz o mesmo. O procedimento se repete até que todos tenham passado pelo túnel.C) Aos seus lugares! - Os pares voltam aos seus lugares.................................................................................................................4.ª Parte: Comandos em roda................................................................................................................ESTRELA ou CRUZ DE MALTA : (Antes do início da quadrilha, os pares são marcados pelo número 1 ou 2)A) Primeiras marcas ao centro! - Apenas os pares do grupo 1 vão ao centro. E dividem-se em grupos de dois pares. As duas damas dão as mãos, segurando-se na altura do antebraço. Os cavalheiros seguram os punhos de suas damas. Os pares do grupo 2 permanecem no "Balancê". B) Primeiras marcas pra direita! - Os pares do grupo 1 rodam pra direita ao ritmo da música.C) Segundas marcas, preparar! - Apenas os pares do grupo 2, nas laterais, dividem-se em grupos de dois pares. As duas damas dão as mãos, segurando-se na altura do antebraço. Os cavalheiros seguram os punhos de suas damas. Os pares do grupo 1 permanecem rodando. D) Segundas marcas pra esquerda! - Os pares do grupo 2 rodam pra esquerda ao ritmo da música.E) Preparar estrela! - Os casais do grupo 1 continuam rodando e os do grupo 2 vão-se infiltrando na roda, segurando-se nos punhos e formando rodas maiores. Os cavalheiros seguram nas mãos dos cavalheiros e as damas seguram nas mãos das damas, formando outro braço da estrela. F) Estrela pra direita! - A roda desloca-se, ao ritmo da música, no sentido indicado pelo marcador G) Estrela pra esquerda! - A roda desloca-se, ao ritmo da música, no sentido indicado pelo marcador H) Desfazer estrela! - Os casais do grupo 1 continuam rodando e os do grupo 2 vão saindo da roda e retornando aos seus lugares. I) Aos seus lugares! - Os pares do grupo 1 voltam aos lugares.........................................................GRANDE RODA:A) Grande roda! - Todos dão as mãos formando uma grande roda e deslocam-se no sentido indicado pelo marcador (direita ou esquerda). B) Damas ao centro! (Damas pra dentro cavalheiros pra fora) - Forma-se uma roda de damas ao centro e uma de cavalheiros do lado de fora. As duas rodas deslocam-se no mesmo sentido (indicado pelo marcador): "Damas e cavalheiros pra direita!" C) Arco-íris! - As duas rodas deslocam-se em sentido inverso, seguindo os comandos do marcador: "Damas pra direita, cavalheiros pra esquerda!" ou vice-versa.D) Coroa de rosas! - Eles, de mãos dadas, erguem os braços e passam por cima da cabeça das damas. E sem soltar as mãos, mantêm os braços na altura da barriga delas. Durante a coroação eles dançam sem sair do lugar. Depois deslocam-se seguindo os comandos do marcador E) Descoroar! - Todos voltam à posição anterior. Ficando duas rodas novamente.F) Reformar a grande roda! - Elas caminham de costas, colocando-se entre os cavalheiros. Todos dão as mãos, formando uma grande roda e deslocam-se no sentido indicado pelo marcador (direita ou esquerda). G) Cavalheiros ao centro! (Cavalheiros pra dentro damas pra fora) - Forma-se uma roda de cavalheiros ao centro e uma de damas do lado de fora. As duas rodas deslocam-se no mesmo sentido (indicado pelo marcador).H) Arco-íris! - As duas rodas deslocam-se em sentido inverso, seguindo os comandos do marcador: "Damas pra direita, cavalheiros pra esquerda!" ou vice-versa.I) Coroa de espinhos! (Cavalheiros pra dentro damas pra fora) - Elas, de mãos dadas, erguem os braços e passam por cima da cabeça dos cavalheiros. E sem soltar as mãos, mantêm os braços na altura da barriga deles. Durante a coroação eles dançam sem sair do lugar. Depois deslocam-se seguindo os comandos.J) Descoroar! - Todos voltam à posição anterior. Ficando duas rodas novamente.L) Reformar a grande roda! - Os cavalheiros caminham de costas, colocando-se entre as damas. Todos dão as mãos, formando uma grande roda e deslocam-se no sentido indicado (direita ou esquerda). ................................................................................................................DESPEDIDA! - De um ponto escolhido da roda os pares se formam novamente e saem em fila, pelo meio do salão. Vão se retirando no "Galope" e acenando para as pessoas que estão assistindo.................................................................................................................Fontes: Arquivo pessoal / Quadrilha: Teatro, Poema e Dança (Carlos Felipe)

01- SÃO JOÃO


Augusta Schimidt



Lua cheia iluminando o céu

Fogueira ardendo na terra

Corações entrelaçados

Abraços apertados

No arrasta pé da paixão

Era noite de São João.



Damas vestidas de chita

Cavalheiros com chapéu na mão

A quadrilha marcava a festa

Como manda a tradição



E ao som da velha sanfona

Que não parava de tocar

Trocavam juras de amor

Esperando o sol raiar.



Campinas/SP

01/06/2005*21.30hs

www.augustaschimidt.prosaeverso.net







02- NOITE DE SÃO JOÃO

Tere Penhabe



A noite estava tão mágica

que as estrelas até sorriam

iluminando nosso coração

naquela noite de São João.



O seu olhar tão amado

atravessava a fogueira

vinha ficar ao meu lado

dando-me até tremedeira.



Quanta alegria e emoção

que se vive na meninice

o tempo amarrota tudo

sobra só o disse-me-disse.



A escuridão se perfumava

no cheiro de quentão e anizete

a paixão arfava nossos corpos

pureza pairava em nossa mente.



Felicidade faiscava em labaredas

como se fosse algo palpável

ser feliz era fácil, eram veredas

nelas iam firmes nossos passos.



Não fomos longe, é verdade

mas a alegria e a saudade

das festas de São João

nunca saíram do coração.



Santos, 01/06/2005_19:24 hs







03- RECORDANDO SÃO JOÃO

Raquel Caminha



Quanta recordação!

Eu menina de trança,

vestido rodado

bordadinho com balões.

Ficava ansiosa quando se

aproximava junho

para brincar o São João.

A fogueira queimando,

fogos pelo ar, vejo um belo

rapaz ao redor da fogueira

a me olhar.

O céu todo estrelado, a música a tocar...

samba, xote e baião,

pulamos de mãos dadas,

a recordar os anteriores São João.

Lembro daquela faísca, que bateu em

meu rosto, pulei de desgosto,

mas foi ela que fez acender,

o nosso amor até hoje.







04- FOGOS, ROJÕES, SIMPATIAS

Bernardino Matos



É festa na roça, muita alegria ao redor da fogueira,

um agradecimento sincero pela colheita conseguida,

muita comida típica, danças e festejos a noite inteira,

milho assado, pamonha, canjica, variedade de comida.



Fogos de artifícios, bombas, rojões, cerveja e cachaça ,

a sanfona choraminga, o zabumba bem forte ressoa,

o triângulo entra no ritmo,o casamento é uma graça,

simpatias as mais diversas, um grito de esperança ecoa.



Antes da meia-noite, uma faca bem amolada atravessa a bananeira,

diante do sol nascente, sem que ninguém perceba, a faca é retirada,

surgirão na lâmina as iniciais do namorado, deixando a alma faceira.

nasce, então uma esperança, de uma bela companhia na caminhada.



Numa bacia cheia de água, uma vela acesa pinga, mais uma simpatia,

pouco a pouco ou as iniciais de um nome ou de um rosto o visual,

aparecerão nítidos, nas pequenas ondas que se formam, que alegria,

estará a caminho um amor que de tão verdadeiro já é figura real.



Muitos se divertem, pulando por cima da fogueira, sem nada queimar,

outros, com meia sola de crosta nos pés, caminham sobre o braseiro,

sente-se um cheiro esquisito,de sola queimada e de um chulé de matar,

que felicidade, meu Deus, proteja esses desfavorecidos o ano inteiro.



Lá no céu São João contempla tudo e fica feliz de tanta bondade e fé,

a simplicidade do povo, o jeito simples e rude de ser feliz e de amar,

percorrerá os pontos de luzes que se fixam em frente a casinhas de sapé.

proteja esse povo solidário, torne o caminho sereno, pra vida deles melhorar.



Fortaleza, 02 de junho de 2005.







05- FESTA DE SÃO JOÃO

Ivone Zuppo



Dói lembrar!

Pipocava a fogueira

Subiam alegres balões

As saias rodadas

Flor nos cabelos

Sorriso nos lábios

Era festa de São João.

Em cada canto um casal

Beijava suas ilusões

Parecia noite milagrosa

Em que tudo podia acontecer.

O quentão cheirava gostoso

O milho verde assava na brasa

A batata doce por sobre as brasas

E o sanfoneiro Zé Cabrito

Cantava sua composição:

"Mais si ieu xóru

É pruque veju ela xorá...

ô Anáia si ieu sofru

É pruque veju ela sofrê"!

Sobe mais balão...

Traz de volta aqui e agora

Meu tempo de tanta ilusão!

Quero dançar de novo a quadrilha

Que enfeitou tantas noites alegres

Fazer todas"simpatias"

Que trazem "sorte" no amor.

"O céu está tão lindo

E a noite tão boa!!!!!!!!!!"

Sonhar é preciso...

Dói lembrar

Mas é dor bonita!







06- FESTA DUS INTÊRIÔ

Marcial Salaverry



Nóis qué convidá oceis

prum rastapé qui vai contecê

nu fim du meis...

vai de um tudo aqui tê...

tem muié bunita como quê....

também vai tê tudo di bão prá cumê...

todos vão se adeverti, cê vai vê...

tem churrasco, qui é prá mode

u bucho enchê...

e pinga da boa prá tudo nóis bebê...

adispois veim u sanfonero prá tocá...

prá mode nóis dançá...

as muié nóis pode garrá...

só num pode singraçá...

carece di respeitá...

pruque si fizé farseta...

vacilô... vai casá...

Intão tá tudu convidadu... podi si achegá...

Festa caipira num teim hora di começá...

e meno inda di cabá...

vai durando inquanto nóis guentá...

nóis gosta di vivê, di comê, di bebê, i di dançá...

vamu si achegando moçada...

qui as moça tá tudu arrupiada...

vai entrá sortera, i saí casada...

adispois, é só cuidá da fiarada..



Marciar Salaverry







07- CIRANDA DO AMOR

Luiza Helena G.Viglioni Terra

No arraiá do amor,

ciranda , cirandinha..

em volta da fogueira

meu amor estou a ver

na noite de São João.



O céu muito estrelado,

a lua a surgir,

dançando coladinho

no ritmo da sanfona

meu amor fala baixinho:

-vamos ficar, até o sol nascer

na ciranda do amor.



Belo Horizonte/MG







08- OS SANTOS POPULARES

Fatyly



Eu não me lembro, não

festejar santos na minha terra

se eram de Pedro ou João

a sardinha era só p'ra rico

o que apenas bem recordo

era o meu dançar de menina!

Nas noites quentes de luar

acendia-se uma fogueira

no areal à beira mar

namorar, dançar e pular

saudável brincadeira

mas eu não quero chorar!

Depois já bem crescida

o som foi muito diferente

bombas reais a ribombar

não podiamos sair de casa

a alegria fugiu da gente

ficou a tristeza no olhar!

Ainda hoje não consigo ouvir

o fogo de artificio e foguetes

memórias que nunca irão sair

ainda picam como alfinetes!

Em Portugal é uma tradição

festejar os santos populares

Lisboa é do António

em Sintra reina o Pedro

mas no Porto o belo João

pousa o cordeiro no chão

agarra no seu alho-porro

ou no martelinho

e toda aquela gente linda

come a sardinha fresquinha

temperada com belos olhares

trocam beijos de carinho

em nome do seu João!



02/06/2005







09- FESTA DE SANTANTONHO

Vyrena

Foi na festa de Santo Antonho

qui cunheci meu amô.

Foi só se batê os zóio

qui nóis se enamorô.



Fumo inté na procissão

pra pedi pru santo a bênção,

mais in veiz di i rezano

nóis ia se namorano.



O santo nem disconfiô

i continuô nóis ajudano.

Tanto isso é vredade

qu' inté hoje tamo se amano!



Pru isso moça sortera

a isperança num pode perdê.

Corre pra festança minina

qui tudo pode acontecê!







10- NOITE DE SÃO JOÃO

Serra



Senti, ao ver-te passar,

qual noite de São João.

Foguetes no teu olhar,

fogueira em meu coração







11- ENSAIO P'RA SÃO JOÃO

(c) Azoriana

Na Baía o São João

alegre vai a cantar

colorido é o balão

para o porto enfeitar.



Venham todos à Terceira

Embalados pelo mar

Um baile feito n'areia

E nas fogueiras saltar.



Vamos, toca a marchar

pelas ruas da cidade

Angra é amiga do mar

ao leme vem a saudade.



Vamos, toca a sorrir

pelas ruas da cidade

Brava Gente a colorir

este jardim d'amizade.



Foguetes riscam os céus

a lua beija a Marina

o reflexo vem de Deus

Encanta a nossa Rainha!



Angra bela cidade

entre festas e arraiais

ternura em qualquer idade

embeleza o nosso cais.



http://silvarosamaria.blogs.sapo.pt







12- FESTAS JUNINAS

Giovânia Correia

Tá chegando Santo Antonio,

e eu vou me animar.

Vou pedir novamente ao Santo,

para me ajudar a casar.



Ele que é o Santo Padroeiro,

Dos que vivem a buscar.

Um amor, que seja verdadeiro,

e que possa se perpetuar...



No dia 24, do meu querido São João,

vou pedir a esse Santinho.

Uma benção pro meu coração.

Pulo até fogueira, pra receber sua benção.



E no dia de São Pedro.

Também não vou me esquecer.

Espero que ele também possa ,

os meus desejos atender.



Festas Juninas são por mim muito esperadas.

Fico numa grande animação.

Danço quadrilha, como pipoca

Não deixo de beber o meu quentão.



Paçoca, pamonha e vinho quente.

Adoro essa nossa tradição.

Ao som de uma velha sanfona.

Acalento o meu coração.



Fico aqui a esperar.

Comendo um pouco de amendoim.

Espero que esse ano.

O meu bem lembre de mim...



E quando as festas juninas chegarem.

Irei até o amanhancer...

Vou pular até fogueira.

Para o meu amor me querer







13- NOITE DE SÃO JOÃO

Zuleika



Mocinha nova in flô butão

Di manhanzinha adispertô

Zóio briando feito carvão...

Era Dia de São João!



Na vila ia avê festança

Quadria, fuguete e quentão...

E prú restu das criança

Tinha pipoca, buscapé e balão...



Mais o que a mocinha queria

Era ver a sorti na bacia...

O que os pingu de vela diria

Ara!Na ispera si afligia...



Carecia vê um nome

Que São João ia mandá

Pru amô di sua vida

Já teimava in advinhá...



Ia sê o Zé da Venda

Si num fô brigava intão..,

Ia cum fé isperá São Pedro

Certeza um santu mais bão...



Zé era o galante moçu

Qui as noite da mocinha iluminava

E qui já desde novinha

Prá ele si imbelezava...



E pru modi tantu pensá

O dia passô num piscá...

Tardinha,na hora da dança

Magina!o Zé, na sorte,tornô seu par!



Só fartava São João gostá

E São Pedro num arreliá

Prá mocinha, já nas grória

Já cum casório a sonhá...

Cum Zé da Venda nu artá...



Cum a fugueira a briá

Vâmo a São João saldá!!!



Site do "Cumpadi Zé da Roça, Rosinha e Mariazinha"

(zedaroca.fateback.com/poesias_matutas.htm)







14- FESTA JUNINA

Nadir A D’Onofrio

Hoje tem festa no arraial!

Vestido de chita, todo enfeitado,

Fogueira dança e balão!

Tem noivos, padre e padrinho...

Quadrilha, pipoca e quentão...



E, lá se vai a moçada,

Tentar a sorte grande...

Quem sabe, arranje um Antonio,

Pedro ou João, p’ra realizar o casório...

Na fazenda do Bento

Até ao final de Dezembro...



Bolo de fubá, amendoim e pinhão,

Eitaa....gente... haja quentão!

Rojões explodindo,

Corre pessoal...olha o buscapé!

Nhô Zé...só alimentava a fogueira...



Nessa dança gostosa

Me encanto com o moreno

Escapamos da quadrilha

P’ra namorar escondido

Atrás do enorme Bambuzal...



Abençoado Bambuzal!

Que serviu de cortina

Acobertou nosso amor acontecer...

Agora, com essa enorme barriga

Só, esperando o Tiãozinho nascer...



Vai ser, um macho bonito!

Peão dos bons...

Pele queimada olhos, cor de avelã!

Malandro...

Parecido com o pai!



03/06/2006 9:14

Santos /SP







15- FESTAS JUNINAS

Mário Osny Rosa



Santo Antonio, São João e,

São Pedro é hora de soltar balão.

No salão dançando a quadrilha,

O caminho da roça se trilha.



Na fogueira de São João,

Assando muito pinhão.

Rapadura e amendoim,

Ainda temos quindim.



Pedindo a Santo Antonio,

O santo casamenteiro.

Todas estão confiantes,

Num casamento certeiro.



No mês das festas juninas,

É São Pedro quem anima.

Com suas benções divinas,

Aos festeiros da esquina.



São José, 3 de junho de 2005.

morja@intergate.com.br







16- ARRAIÁ DA TERE

Graça Ribeiro



Vai ter festa lá no arraiá.

A Tere mandô te cunvidá.

Vai ter contador de causos

com estórias de arrepiar.

bebida pra quentar os pulmão

gente bunita e inté namoração.



Diz,

que vai ter pão-de-queijo dos bão,

pé de muleque, canjica, quentão.

Tudo virtual pra gente cumê e bebê.

(Esse tar de virtual o que é não sei.

Deve de ser trem inventado

pela cumadi Tere)



Diz,

que a Tere cunvidô o Zé,

que chamou a Maria,

que cunvidô o João,

que chamou o Sebastião,

- aquele sanfoneiro que faz

a sanfona chorar de emoçao

e todo mundo arrastá os pé do chão..



Ocê precisa sabê:

Diz,

que inté poesia vai ter.

A Tere cunvidô todo mundo,

até uma tar de Internet

vai levar gente pra cantar,

dançar, prosear e poetar.



uai, o que ocê tá esperano, home!

Da donde é esse tar de arraiá?

Anota bem o lugar,

que é pra mode

de ocê num errá:

www.amoremversoeprosa.com

é lá que nois vai dançá

e farriá inté o sol raiá.



Varginha-MG







17- INFÂNCIA FELIZ

Paulo Fuentes

Lembro de meus tempos de criança...

Quando eu admirava o povo simples...

Todo nas noites juninas entrar na dança.



Lembro dos tempos de felicidade...

Onde o povo feliz nem ligava para vaidade...

E só o que importava era dançar livremente...

Mostrando no rosto toda a sua felicidade.





Lembro do tempo de ternura....

Que mesmo as pessoas mais humildes se uniam...

E nas mesas à beira da fogueira...

Traziam guloseimas e mostravam até certa fartura.





Lembro-me de meu tempo de infância...

E sinto saudades daqueles dias...

Em que tinha ao meu lado toda a minha família...

Que hoje infelizmente já não tenho mais.





Lembro-me da pureza dos balões...

Que no céu escuro suas luzes brilhavam...

E muito pouco incomodavam...

Mas que hoje causam grandes confusões.





Lembro-me de ter sido um dia feliz...

Mas o destino me fez crescer...

E assim fazendo tomei um novo rumo...

Que hoje sinceramente não sei dizer...

Se de fato sou feliz.







18- SANTO ANTONIO

Thereza Mattos

Ocê num está me ovindo

num vê que eu quero casá?

fica aí no altá, só rindo

enquanto os homi só qué mi bejá...





Vô botá ocê virado pra traiz

até ocê me atendê

assim de castigo ocê me faiz

esse pedido acontecê...





O Tônico inté pode sê

se ele lavá os pé

quando ele tira as butina

num guento o budum do chulé...





Tumbém pode sê o Zé

se ele pará de cuspí

masca fumo chera rapé

e inté já cuspiu em mim...





O que quero é desencalhá

e inda vô te prometê

juro que num vô falhá

se meu pidido atendê...



Thereza Mattos SP







19- "ARRAIÁ" DE SÃO JOÃO

Simone Borba Pinheiro

Os fogos anunciavam

a subida dos balões,

que o céu iluminavam

a noite de São João.





Barraquinhas de pipoca,

cachorro quente e quentão,

a moça vendendo "bitoca"

e os moços dizendo:- Que "bão"!...





Com balões e lindas bandeiras,

o "arraiá", estava enfeitado,

para as muitas brincadeiras,

sem poder ficar sentado.





No auge da festa animada,

no quintal entra a quadrilha:

À frente a noiva mimada,

com a barriga na virilha.





O noivo, o bem amado,

tremia sem parar

de medo do sogro armado,

que só fazia gritar.





O padre só gaguejava

em frente a tal situação,

e a mãe da noiva rezava

pra acabar a confusão.





Casamento realizado,

o sogro se acalmou,

o amor estava selado

e a festa continuou.





Data:22/ 05/ 2003







20- FESTA JUNINA

Diógenes Pereira de Araújo



Quero entrar nessa ciranda

pois já vi que tem quadrilha

e uma turma veneranda;

vai ser uma maravilha





A festa junina tem,

além de muito quentão,

muito doce e tem também

o calor do coração





Só não existe fofoca:

se surgir um falador

nois entope de paçoca;

só queremos bom-humor





Já vi que há gente de peso

No bom sentido, atenção!

A ninguém chamo de obeso

a quem dança dando a mão.





diogenes@poemanet.com







21- FESTAS JUNINAS

Denise Severgnini

No meu Rio Grande querido

Os santos são tradicionais

Santo Antônio é o primeiro

No dia treze de julho

É o santo casamenteiro.





No dia vinte e quatro,

Festejamos sem bobeira

As quentinhas fogueiras

Em homenagem a São João.





No dia vinte e nove,

Mais um santo é lembrado

São Pedro do Rio Grande

É o homenageado!





As festas juninas

No sul do Brasil são fenomenais

Com seus folguedos divertidos

E alimentos sortidos...

É a pipoca quentinha...

O pinhão descascado...

O quentão fumegante...

E a batata assada...





Com ansiedade,

Esperamos

O mês de junho chegar

Para os queridos santos

Poder festejar.







22- MINHAS BUTINA

Maria Mercedes Paiva

Prá ganhá um cafuné

da Rita, minha muié,

sem butinas no meu pé

-é ansim que ela qué !





Quent'água no caldeirão

e antes de deitar na cama,

lava meus pé cum sabão.

-só ansim ela me ama!





A Rita é mesmo ansim!

Num gosta das minhas bota

Tira logo elas de mim

e as atira pela porta!





E, quando dá de chovê

e moiá toda a campina

pra fora ninguém me vê

passo os dia sem butina!





Ocês sabem como é?

Segundo minha muié

num dá pra rezá sem fé

e nem padre sem batina!

Num rima amar com chulé,

e nem amar de butina!





junho/05







23- OS MILAGRES DE SANTO ANTONIO

Margaret Pelicano

Com vestido xadrezinho,

nas maria-chiquinhas,

laços de fitas,

o rosto pintadinho

e sardas para disfarçar,

lá vai Rosinha velha, em busca de um par...

Todos se ajeitam

a quadrilha começa

e a jovem senhora a chorar...

Cadê meu Chico Bento,

meu corôa ciumento

que não vem me embalar?

E os jovens nem percebem

que ela também está a amar!

Que ela tem o mesmo direito,

de fazer simpatias,

tomar quentão,

comer canjica,

observar as chamas da fogueira,

que estão a crepitar...

Mas eis que chega um velho novo,

charmoso, gostoso,

olhar a disparar,

setas encantadas,

e o coração dela põe-se em fogueira a pular...

a mente pensa

em enfiar a faca na bananeira

para ver se com ele vai casar...

Com novo ânimo, meio sorriso no olhar,

esquece o Chico Bento,

sorri toda faceira,

se aproxima como quem não quer nada

e sussurra?

Tá na hora do 'olha a chuva'

quer vir aqui se abrigar?

Ele aceita,

bigodão marcado de carvão,

dá-lhe o braço, pula a cobra,

faz mesuras....

e nessa hora, chove alegria para todo lugar...

Rosinha encontrou novo amor

com a ajuda de Santo Antônio,

e sua promessa já pode pagar!







24- S. ANTONIO,S. JOÃO,S. PEDRO

Suzette Duarte

Nos três santos populares

Eu vou saltar a fogueira,

Despertos certos olhares,

Pra verem a minha braseira.





Diz-me pois ó meu santinho

Arranjas-me um namorado?

Vou dar-te um recadinho

Seja ele bem delicado...





S. Antonio de ti espero

Um marido prazenteiro,

Um moço novo eu quero,

Pra lhe tocar o pandeiro.





A S. João vou pedir

Um bonito cordeirinho,

Com ele eu possa seguir

Levando na mão o arquinho.





S.Pedro por ser o último

A sua chave lhe vou pedir:

Espero que não dificulto

Se eu pró céu poder ir.





Abençados santinhos

Nestas Festas Juninas,

Recebem os recadinhos

Destas ditosas meninas...





www.suzetteduarte.com







25- É FESTA CAIPIRA... VAI TÊ...

Lídia Valéria Peres



Meu ranchinho é bem piquititinho,

mas vai dá pra acunchegá.

Vai tê muita gente, cantoria, dança e viola,

tamém muito arrastapé...

Queru vê gente chegano, gente cantano,

pra todu mundu si oiá.

Meu ranchu num tem janela, cas paredi

tudo torta, ma num é isso qui vai trapaiá.

Tem um fugão na cuzinha, vamu fazê pipoca,

e sempri u quentaum isquentá.

Minha sogra vai sê uma tristura,

puis gosta di fuxicá.

Ela custuma rogá praga ni quem garra nu dançá.

A genti isqueci a véia e vai pru terrero si alegrá.

Vai tê paçoca da boa e minduim pra isquentá.

Na fuguera, vamu assá u mio qui é pro gais num cabá.

Dispois da cantoria, vamu dançá a quadria e vamo

namorá, bejá, cantá... i si a sogra véia num tivé pertu,

nóis podi até si abraçá.

Eu tô falano tudu issu, purque si propaganda num façu,

num vai tê arrastapé...

Vô ficá nu meu cantinho, co meu véio, tadinho...

tá bem acabadu, increncado...

Tem dor nu corpu, u coitado...

u pé tá sempri inchadu, purisso, só fica sentadu.

Eu só façu memu propaganda purque gosto di

festa di São Juão,

purque si mexu u méu pé,

u meu véio fica arrepiadu, cum ciúmi, coitado!

Si ficá nervosu, cumeça a xingá...

joga tudo pru chão.

Dispois ninguém sigura i o baile podi acabá.

Vai sê uma noiti linda, tudu mundo filiz

si deliciano co quentaum...

Vai sê taum baum!

Eu gostu di romaria, di festança, di fuguera

e até dispois, pá pagá us pecadu, fazê uma porcissão...

São Juão fica contenti, purque sabi qui a genti gosta

das noiti di São Juão. Taum baum!...

Dispois qui u baile acabá, nóis ajueia nu artá,

nóis fála cum sentimentu profundu:

Meu Deus,nóis tem muinta fé, mais

num dexa acabá essa aligria

qui faiz bem pra todu mundo.

Viva a noiti di São Juão, a fuguera,

o arrastapé, u quentaum...

i a nossa uniaum!

Taum baum!



lidia.valeria@uol.com.br

www.saladepoetas.eti.br







26- FESTA DE SANTO ANTONIO

Ilona Bastos

Santo António vou festejar,

Levo um arquinho e um balão,

Toda a noite vou bailar,

Ao meu amor dar a mão.





Vou comprar um manjerico

E ofertá-lo ao meu amor.

É viçoso, verde, rico,

Vermelho, o cravo, um esplendor.





Sua quadra popular

É de amor uma mensagem:

“Pelas ruas a dançar

Só verei a tua imagem.”





Aqui se salta a fogueira,

Ali se ri, a brincar,

Além se canta, altaneira,

Uma canção popular.





No arraial, enfeitado,

De luzes, grinaldas, balões,

Cintilantes, lado a lado,

Batem nossos corações.





Lisboa, 03/06/2005







27- ARRAIÁ ESQUISITO

Zena Maciel

Neste arraiá eu não vou ficar

Não encontrei nenhum par

Vim aqui para dançar

e não para espiar



Que coisa mais esquisita

Os homens fazendo fita

Ficam do lá de lá e

as muiés do lado de cá





Valei-me Nossa Senhora

que forró mais caipora

Eu vou é sartar fora

Dançar noutro lugar





Recife/04/06/2005







28- NOITE DE SANTO ANTONIO

Maria da Fonseca

Na noite de Santo António

'Stá a rua engalanada.

O caldo verde fumega,

Já cheira a sardinha assada!





Na nossa antiga Lisboa

Todos vão prò arraial.

Musica e muita alegria

Em roda tradicional.





Tudo a postos para a festa

E ninguém pode faltar,

Desde a jovem casadoira

Ao seu avô, pra bailar.





Têm cravos de papel,

Os manjericos cheirosos,

Que alinham nos tabuleiros,

Com versinhos amorosos.





Por todo o lado, o Santinho

Se mostra em barro ou cartão.

Tão saudado não há outro,

Só no Porto, o S. João.





O meu amor 'stá comigo

No Santo António a brincar.

Eu só pretendo, querido,

Que vás comigo ao altar.





Lisboa, 4.06.05

http://geocities.yahoo.com.br/mariadafonseca2004







29- SANTO ANTONIO

Celita (Celia Fernandes das Mercês)



Santo Antonio, eu sei que estás

com a paciência a se esgotar

mas me faças uma gentileza

ponha um "pão" na minha mesa.





Se calhar, de olhos verdes

perna grossa e olhar morteiro

se me fazes esse milagre

rezo o terço o ano inteiro.





Salvador-BA







30- A CAMINHO DA ROÇA

Schyrlei Pinheiro

Não faço troça, carrego a viola,

acompanho o sanfoneiro até o dia raiar.

Não pulo a fogueira antes de casar,

ponho fogo na emoção,

pedindo a São Pedro

a chave do teu coração.

São João esta dormindo,

Santo Antonio ainda não,

as brasas estão tinindo,

bebam do quentão,

cuidado com os fogos,

apaguem o balão.

No céu, as estrelas brilham,

iluminando o sertão

os pares estão dançando,

com grande empolgação,

animando a festa de ocasião







31- O DITO DA RITA X A RITA DO DITO

Na quermesse vô pescá

alguma linda prendinha,

para te presenteá,

minha Ritinha!



Inconto isso vou ficá

nu seu braço garrada!

É o ciúme mardito,

meu Dito!





Pra ocê, maçã do amor,

dessas que são bem docinha!

Cê gosta desse sabor,

Minha Ritinha?





Gostio da maçã, sim

mais tu sabi, né Dito?

Meus dentim tão quebradim,

perfiro mais pirulito.





Tomo uns gole de quentão.

Essa é pinga das fraquinha.

Fico todo animadão,

Minha Ritinha!





Quintão inté qui é bão

mais ocê animadão...

Se alembra lá na pracinha,

ocê mi dexô nuazinha!





Careço de te abraçá

pra dançá bem paradinho...

no teu rosto encostá,

Minha Ritinha !





Tumbeim quero abraçá.

Sem essa di incustadinho!

Eu sinto ocê crecê

i mi dá um nervosinho!





Ocê fica ansim vremêia...

Inté dá suspiradinha...

e nóis perto da fogueira,

minha Ritinha!





Eu i ocê perto da fogueira,

as perna dá tremedeira!

Isso mi dexa vremeia

já tô pensano besteira!





Vem pra fora do arraiá

pra perto dessa rocinha?

Num percisa preocupá,

Minha Ritinha!





Ocê tá doidio, homi?

Praquê i prus cantão,

si aqui tem di tudo,

forró, ranchera e baião?





Eu só quero te abraçá!

Que vontade danadinha!...

Dá tua boca preu beijá,

Minha Ritinha?





Num fala isso!

Mi faça o favô!

Foi cum essa vuntadi

qui Rosinha embuchô!





Ocê qué mi namorá?

minha flor da manhãzinha?

Com teu pai eu vô falá,

Minha Ritinha!





HARA! Pensei qui já fossi

tua namoradinha!

E já te taco essa bolsa!

Tu tá olhano a Chiquinha!





E, despois, pra nós casá,

vô fazê uma casinha

de sapê pra nóis morá,

Minha Ritinha!





Ah, Dito! Em nossa casinha

quero uma rede gostosa,

pra ficá a ti esperá

toda cherosa e fogosa!





Inté mudamo de cor:

nossas cara vremeínha!

Chamam isso de amor,

minha Ritinha!





Sniff! Tô vremeia

mais é di dô!

Ocê pisô cum butina

nu meu pezinho, amô!



Autoras:

O Dito- Eme Paiva

A Rita- Maria José Z. Tauil

Junho/2005







32- PEDIDO PRA SANTANTONHU

José de Avelar (Zeca)

Foi numa festa di São João

nessas di todos os meis de junho

qui eu cismei di arrumá

pra mim uma namorada

i comecei logo apelando

pru Santo-casamenteiro

i até fiz uma muziquinha

qui era assim pur mincantada:





Mi valha meu Santantonho

será qui eu sou feiu i medonho

pois muié num consigu nada

pra sê minha namorada !





Santantonho, Santantonho,

eu inté ti prometu mesmu

si miarrumá uma namorada

muita pipoca i torresmu!





I faço aqui uma promessa

si mi atendê bem dipressa

mi arcridite i ouça bem,

qui é u mió Santo qui tem!





Santantonho, Santantonho

U Sinhor sabi qui eu sou u Zé

mei arruma uma namorada,

mais... qui ela seji muié !





I tem mais inté prometu

da Sé inté na Barra Funda

di i pulando tudas fogueira

nem qui queimá us pêlu da perna!





Neim São Pedro neim São Juão,

atenderu essi pididu

Santantonho só u Sior memu

pódi mi fazê di maridu!





I até pódi falá pras muié

qui si fô pricizu eu apanhu

mais... mi arrumumanamorada,

Santantonhu, Santantonhu !!!







33- DIVIDAMENTE TORIZADA...



Mai si o moço num si importá

eu queria lhe propô

uma proposta porreta

que o santo hai de aprová.

Ele anda bem cansado

tudo mundo sabe disso

e num tem pruque procurá

puis tamém quero um marido.

Ele faiz a transação fajuta

inda leva a lovação e as reza

e hai de tê um terço de lambuja.

De tudo, só o que eu peço

é que o moço inda funcione

nem que seja na banguela

no tranco ô na ribancera

sinão vai dá choradera...

No mai, que tenha uma chopana

preu botá meus bibelô

água incanada e uma cama

tirá água de poço eu num vô.

E qui saiba contá história

que eu sô chegada im iscuitá

se subé tamém cantá

eu prometo pro moço dançá.

Mai tem que amarrá as coisa antis

módi no chão num ispaiá...

Muié eu sô, isso eu garanto

faço armoço e faço a janta

nem careci pulá a fuguera

que hai de lhe dá tremedera.

Intão fica ansim cumbinado

que si o santinho aprová

manhã memo tamu casado.

Mai o sior vai me prometê

dá fim naquela muierada

que te rodeia no okut

e tamém no tar gazzaga.

Que aquilo dá uma gastura

dá cocera e inté friera

e num tem uma madura

tudo minina foguetera.

Fiz um acordo co santo

dibaxo dos pano, no paralelo

que se o sior tivé mintino

vai tê é que pagá caro.

Ele vai lhe castigá,

e a partir dessi dia

tudo que anti subia

nunca mai vai levantá

nem poera...eita!!!

rssssssssssssssssssss

E tenho dito!

ops...tenho Santantonho!



Tererê das Bêra Mar...praguejenta.







34- FESTAS JUNINAS

Faffi (Silvia Giovatto)



Balão no céu, festa na terra,

está era a tradição do mês de junho...

Vestido de chita, chapéu de palha

fogueira, quentão, pipoca...

corações apaixonados e a tradicional quadrilha,

a cobra aparecia e mudava o rumo da dança

depois vinha a chuva...e

a gente entrava no túnel pra não se molhar.



Já não se faz mais festa como antigamente,

agora o balão cresceu e virou incendiário

as fogueiras chegam quase ao pico do céu,

e não dá mais pra pular...

Santo António não é mais casamenteiro

São João não quer mais acender a fogueira

São Pedro esconde a sete chaves o segredo do céu.

O tempo passa, e na ânsia de melhorar

o povo faz tudo errado...porquê será?

Quero pular a fogueira como laiá pulava

Quero dançar quadrilha de mãos dadas com o meu amor

Quero doce-de-batata-doce, pipoca, quentão e maçã do amor

Quero ver o arraial com bandeirinhas coloridas

Quero balãozinho de loja, nada de balãozão

Quero correio elegante e arrasta-pé

Quero que São João acenda a fogueira, no meu coração!





faffi/06/06/05







35- SÃO JOÃO NO SERTÃO

Socorrinha Castro / florzinh@



Menina de chita florada,

enfeitada de botão,

com seu chapéu de fita, menina,

estás linda nessa noite de são João.



No terreiro, o sanfoneiro,

com sua sanfona afinada,

puxa o fole a noite inteira,

prá alegrar a moçada.



Num arrasta pé no sertão,

em noites de São João,

todo mundo dança feliz,



quando o sanfoneiro arretado,

puxa o fole animado,

e, toca as músicas do Luís.



E, até mesmo o sanfoneiro,

toca e dança sem parar,

avisando prá moçada,

que não pode cochilar.





E, ao redor da fogueira,

as moças namoradeiras,

arriscam pedir prá São João,



que fale com Santo Antônio,

prá arrumar depressa um dono,

que encante seu coração.

E, o céu todo estrelado,

enfeitado de balão,

ao som da alegre sanfona,

alegra o coração.



Iluminando o terreiro,

dizendo pro mundo inteiro,

que não existe mais belo,

que um arrastar de chinelo,

no São João lá do sertão.





Salvador- BA 07/06/05 04:30am

www.socorrinhacastro.com.br







36- TEMPO DE SERESTA

Machado de Carlos

Mil estrelas bailam no espaço maior...

O Astro-Rei mostra um rosto esguio...

...E eu no infinito sonho pueril

Contemplo os pássaros ao redor:





O ano vai... O mês volta com toda cor;

Uma palpitação ultrapassa a mil...

No corpo da morena há um frio...

Embriago-me no hálito dessa flor!





Os pés queimam... Uma viagem em brasas...

Nalgum lugar um casal se arrasa;

O céu estremece!... Rara beleza!...





Há delírios num afago daquela mão

A vida passa!... É noite de São João!...

Há um vaivém disfarçando a tristeza!...





Carlos,

Ribeirão Preto, 07 de junho de 2005 * 19h12 min.







37- Ó NÓIS NAS FESTA!

Lêda Mello

Viva meu Sinhô São Juão!

Viva u seu carnêrim!

Sinhô São Pêdu, tão bão,

Viva, com muntu carim!

Santu Antoim, du coração,

Vivu quiridu santim.





Sinhô São Juão traz fartura,

Aligria pru sertão.

São Pêdo, porta sigura,

Ca chave du céu na mão

Dois santim qui as criatura

Guarda beim nu coração.





Mais meu Santu Antoim quirido

É santim ispiciá

Queim quizé ranjá marido

Basta pur eli chamá

Pódi num sê u iscuído

Máis vai dá pra tapiá.





Mêis di festa aqui na roça,

I na cidadi tomém.

Nu paláciu i na paióça,

Num fica quétu ninguéim.

Nóis, filiz, isqueçi a fossa.

Qui us anju diga améim!





Arapiraca (AL), 07/06/2005







38- FESTAS JUNINAS

_Acróstico_

Maria Regina Moura Ribeiro



F ogos de artifício, bombinhas, rojões, cerveja e quentão,

E m cada canto namorados, marido e mulher, e sei lá mais o que...

S onhar é preciso, mas também inovar, renovar, inventar...

T em mulher bonita como o que... e muito mais.

A presentar-se a caráter é necessário na festança de amanhã,

S anto Antonio, São João e São Pedro: me ajudem a achar o meu amor.





J uro que não vou falhar, se vocês meu pedido atenderem.....

U m céu muito estrelado e a lua a surgir,

N ós dois juntos dançando no arrastapé .

I maginem todos os convidados dançando...

N a festança ainda vai ter quadrilha, pinhão e amendoim...

A os queridos santinhos vou eternamente agradecer,

S e o meu amor verdadeiro encontrar...



**



Agora um pensamento para todos nós:

O tempo passa depressa mas, quem diz que eu envelheço?

Cada novo dia é uma promessa!

Cada sonho... um recomeço!

Abraços da amiga coruja

Maria Regina Moura Ribeiro,

corujando dia e noite no

www.corujando.com.br







39- PEDIDO EM ORAÇÃO

Diana Lima

Eu pedi numa oração

Ao querido São João

Prá ninguém soltar balão

São João me perguntou

Se aprendi no CORAÇÃO

Mais esta lição

Ele parabenizou e mandou

Com Santo Antonio reforçar

Santo Antonio me falou

Eu sou santo de fazer casar

Isto é com cada consciência

Todos sabem do perigo

Mas prometo ir falar

Com a Divina Providência

E aproveita pede já

Para o seu par encontrar

Que é tempo também de namorar

Posso te fazer casar

Para casar eu disse não

Eu só vim fazer o pedido

Prá ninguém soltar balão





Santo André/SP,10/06/2005







40- CANTIGA DE JOÃO

João Abreu Borges





Pra variar, minha grande amiga,

estou chegando um pouco atrasado,

assim como os climas estão mudados

e a previsão do tempo uma intriga.





Embora este atraso me contradiga,

devo lhe dizer estou mui entusiasmado,

me chamo João, de festa e santo amado,

e autor dessa ciranda... talvez cantiga.





http://paginas.terra.com.br/arte/cancaodoser

liter@terra.com.br







41- LINDA JUNINA

Camila da Silva César

Que linda Junina,

Festiva como sempre,

Em seus olhos contentes

O desejo de se divertir,





Ah linda Junina,

Enche os corações de alegria,

Com essa magia folclórica,

Que retrata um pouco a nossa história.





Linda Junina

É diversão, confusão.

Tudo se encaixa na matéria

Da felicidade,

O importante mesmo é curtir.





Linda Junina

Some entre os fogos,

Brilha entre as quadrilhas,

Quente entre as fogueiras,

Culta entre as culturas,

Divertida entre as brincadeiras.





Linda Junina

Vem e deixa saudades,

Suas músicas, danças, comida,

Bebidas, brincadeiras e vontades.

Mas deixa a alegria de ter vivido

Mais uma linda Junina
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42- MÊS DE JUNHO

Renate Emanuele



As festas começam com Santo António

Dia doze é o dia do santo casamenteiro

É para ele que fico rezando o dia inteiro

Na esperança de arrumar o meu casório





Todo o arraial fica enfeitado, sanfoneiro

Foguetes, balões, bandeirolas coloridas

Vestidos de chita, chapéu de palha, fitas

A camisa xadrez e remendo costumeiro





Logo dia vinte e quatro dia de São João

Mais um dia de festa, é cerimônia na roça

Namoro que vai longe entre rapaz e moça

Gostoso pular fogueira, iguarias e quentão





Para terminar vinte e nove, mês de junho

O dia de São Pedro, um santo de respeito

Tem a chave do céu, como porteiro eleito

Dia de muito frio, então esquenta o vinho





Para animar esta festa tem o pau de sebo

E quem subir enche o bolso de trocado

O casamento para este ano já marcado

O padre, padrinhos a noiva e o mancebo





Tem muito churrasco, pipoca e pinhão

Com quadrilha para animar a festança

Até o padre sisudo entrou nesta dança

mês de alegria de felicidade e emoção







43- ORAÇÃO PRA SÃO JOÃO

Jade Tufic

Meu padinho São Joãozinho

Di jueio no chão

Lhe faço essa oração

Cum reverência e dimiração





Proteje nóis tudo dessa ciranda

Cuida bem da dona dela

Arranja marido prela

E pás muié sortera tomem.





Dá harmonia pus amigo

Proteje di tudo qui é pirigo

Inspira novos poema

I caba com tudos probrema





Meu padinho São Joãozinho

Tomem quero lhe pidi

Um marido com quem possa dividi

O resto da minha vida





Sei qui essa minha oração

Vai toca vosso coração

I us pidido vai atende.





Sei qui num vai nunca isquece

Dessa sua fiada aqui

Pur isso meu padinho São Joãozinho

Eu quero agora lhi agradece

Di todo meu coração


Amém



10/06/2005


TEM MAIS:

Você sabe a origem da festa junina?




As Festas Juninas são celebradas ao longo do mês de junho. Sua origem foram as festas pagãs, com fogueiras e queimas de fogos para afugentar os maus espíritos. Elas começaram nos campos e plantações originando os trajes típicos de caipiras e sinhazinhas, com casamento de roça, discurso do padrinho, as capelinhas decoradas etc.

Com o passar do tempo, as festividades foram tomando um cunho religioso.



Pela tradição, a festa junina consiste em celebrar os bons resultados da colheita e também, pedir que o próximo plantio traga bons frutos. São João é o santo protetor das colheitas e se faz comemorar com seus seguidores: Santo Antonio e São Pedro (assim, 24, 13, 29 de junho).

Esta festividade demonstra devoção e homenagem dos devotos. As festas juninas estão enraizadas de arte popular com suas influências próprias das regiões, cheias de pureza, ingenuidade, poesia e inspiração.











FOGUEIRA





A fogueira na festa junina representa chama de vida e boas novas. Elas são utilizadas para esquentar as comidas típicas, como canjica, curau e até mesmo o quentão, bebida própria para aquecer em dias de frio, temperada com gengibre. A fogueira, fica em envidência na festa e é rodeada por lanternas e bandeirinhas formando o típico ambiente de arraial.

BRINCADEIRAS





BRINCADEIRAS



Corrida de sapatos



Os sapatos dos participantes da atividade são misturados e colocados a uma certa distância da linha de partida. Após o sinal, os jogadores devem ir pulando com o pé esquerdo até o local onde estão os sapatos estão, calçar e voltar ao ponto de partida. Os participantes que calçarem os sapatos errados ou trocados serão desclassificados.

O jogo também pode ser realizado em equipes. A equipe que terminar de calçar os sapatos e voltar ao ponto de partida primeiro, vence o jogo.









Corrida do ovo



É estabelecido um ponto de partida e de chegada. Os participantes devem estar posicionados no ponto de partida. Eles receberão uma colher com um ovo. A colher é colocada na boca. Vence o participante que chegar ao final primeiro sem derrubar o ovo da colher.

FESTA JUNINA





MÚSICA





A música é tocada ao longo da festividade sob o ritmo acentuado de forró. A banda é um item imprescindível, funciona como animadora. A banda esta composta de vários instrumentos como: tambores, bongós, pauzinhos, guisos, reco-reco, berimbau, cackeckê, triângulos, etc.









CAPELINHA DE MELÃO


João de Barros e Adalberto Ribeiro






Capelinha de melão


é de São João.


É de cravo, é de rosa, é de manjericão.






São João está dormindo,


não me ouve não.


Acordai, acordai, acordai, João.






Atirei rosas pelo caminho.


A ventania veio e levou.


Tu me fizeste com seus espinhos uma coroa de flor.


















PEDRO, ANTÔNIO E JOÃO


Benedito Lacerda e Oswaldo Santiago






Com a filha de João


Antônio ia se casar,


mas Pedro fugiu com a noiva


na hora de ir pro altar.






A fogueira está queimando,


o balão está subindo,


Antônio estava chorando


e Pedro estava fugindo.






E no fim dessa história,


ao apagar-se a fogueira,


João consolava Antônio,


que caiu na bebedeira.


















BALÃOZINHO






Venha cá, meu balãozinho.


Diga aonde você vai.


Vou subindo, vou pra longe, vou pra casa dos meus pais.






Ah, ah, ah, mas que bobagem.


Nunca vi balão ter pai.


Fique quieto neste canto, e daí você não sai.






Toda mata pega fogo.


Passarinhos vão morrer.


Se cair em nossas matas, o que pode acontecer.






Já estou arrependido.


Quanto mal faz um balão.


Ficarei bem quietinho, amarrado num cordão.


















SONHO DE PAPEL


Carlos Braga e Alberto Ribeiro






O balão vai subindo, vem caindo a garoa.


O céu é tão lindo e a noite é tão boa.


São João, São João!


Acende a fogueira no meu coração.






Sonho de papel a girar na escuridão


soltei em seu louvor no sonho multicor.


Oh! Meu São João.






Meu balão azul foi subindo devagar


O vento que soprou meu sonho carregou.


Nem vai mais voltar.


















PULA A FOGUEIRA


João B. Filho






Pula a fogueira Iaiá,


pula a fogueira Ioiô.


Cuidado para não se queimar.


Olha que a fogueira já queimou o meu amor.






Nesta noite de festança


todos caem na dança


alegrando o coração.


Foguetes, cantos e troca na cidade e na roça


em louvor a São João.






Nesta noite de folguedo


todos brincam sem medo


a soltar seu pistolão.


Morena flor do sertão, quero saber se tu és


dona do meu coração.










CAI, CAI, BALÃO






Cai, cai, balão.


Cai, cai, balão.


Aqui na minha mão.


Não vou lá, não vou lá, não vou lá.


Tenho medo de apanhar.










DANÇA










Existem diversas danças, mas a mais conhecida é a quadrilha.


A quadrilha é uma dança feita para agradecer a boa colheita e homenagear São João, Santo Antônio e São Pedro. Nela, um marcador comanda a dança. Os comandos devem ser seguidos e respeitados.






Esta dança típica chegou ao Brasil durante o período regencial e fez grande sucesso na corte do Rio de Janeiro, caindo depois no gosto popular. A sanfona, a vila, o violão e o triângulo são instrumentos muito utilizados para acompanhar a quadrilha.


A dança começa com os casais posicionados frente a frente. Os cavalheiros cumprimentam as damas e em seguida, as damas cumprimentam os cavalheiros. Eles trocam de lado, em seguida o cavalheiro busca a dama e começa o grande passeio pela roça. Esse passeio apresenta diversas nterferências ditas pelo marcador, como "olha a chuva, "olha a cobra". Ao final, o casal despede-se.












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