Faixa etária: 4 e 5 anos
Conteúdo
Linguagem oral, leitura e escrita
Objetivos
- Desenvolver a comunicação oral por meio da exposição de idéias.
- Ampliar os conhecimentos sobre o sistema de escrita, trocando experiências e discutindo a grafia das palavras.
- Aprender a organizar uma lista.
- Realizar atividades em grupo, compartilhar decisões e respeitar opiniões.
Mais sobre leitura Especial
TUDO SOBRE LEITURA
Conteúdos
- Oralidade.
- Leitura e escrita.
- Respeito aos colegas e à diversidade de opiniões.
Tempo estimado: Seis atividades
Materiais necessários:
Cartolina, folhas de papel sulfite, papel-cartão, canetas, coloridas, brinquedos diversos, giz de cera e crachás.
Desenvolvimento das atividades
1ª etapa
Comece o projeto com uma roda de conversa, estimulando todos a contar a você e aos colegas o que mais gostam de fazer ou de comer. A maioria vai querer falar sobre isso, e provavelmente de forma desorganizada. É hora então de apresentar o projeto, sugerindo a confecção de um produto a ser feito coletivamente: o livro das preferências. Explique que cada um terá uma página contendo as informações sobre o brinquedo mais querido, a comida mais gostosa, a música favorita e assim por diante. Para decidir os itens que serão contemplados, converse com a classe e coloque as sugestões no quadro. A lista pode incluir filmes, brincadeiras, personagens etc. Escolhidos os tópicos, peça que cada um fale sobre os temas. Vá anotando as citações em uma cartolina, com letras grandes e legíveis. Uma boa maneira de estimular o discurso é fazer perguntas: qual é seu personagem preferido? De que brinquedo você mais gosta? Dada a resposta, peça justificativas. Incentive os colegas a comentar, socializando as opiniões (Você pensa a mesma coisa que seu colega? Por quê? Qual é sua opinião?). Para a conversa ficar mais animada, sugira que todos levem de casa os objetos mencionados para compartilhá-los com a turma. Reserve uma atividade para essa troca de experiências.
2ª etapa
Monte a lista em uma folha de sulfite com os tópicos a ser respondidos brinquedo, fruta etc. Faça cópias e distribua as páginas. Leia os temas em voz alta para não haver dúvidas e proponha a elaboração oral da listagem antes do registro. Em seguida, organize duplas de trabalho para a produção escrita e deixe as crianças usarem as próprias concepções. Uma vai ajudar a outra, mas é preciso intervir para leválas a refletir sobre a maneira de grafar as palavras. O melhor modo de proceder é perguntar por que optaram por determinada letra e fazê-las utilizar o que já conhecem, comparando as sílabas usadas com as vistas em outros contextos. Peça que leiam o próprio registro. Assim é possível observar a ausência de uma letra ou a necessidade de alterar algumas delas.
3ª etapa
Antes de partir para a confecção do livro, leve algumas obras infantis para a classe, como as de contos, para que a organização das páginas seja observada. Chame atenção para a numeração e o índice.
Produto final
- Livro
Para a publicação ficar bem acabada, é recomendável que a lista seja passada a limpo e que as páginas contenham ilustrações e o nome um fazer o próprio retrato. Delegue completo do autor. Uma idéia é cada algumas decisões à turma, como o título, o visual e as cores da capa e das páginas. Realize intervenções para ajudar na organização da publicação, ensinando a numerar as páginas e a fazer o índice. Como haverá apenas um exemplar, deixe-o disponível para o grupo consultar nos momentos livres e, posteriormente, organize um rodízio para que todos o levem para casa e leiam com os familiares.
Avaliação:
Observe se as crianças conseguem se expressar oralmente e como interagem com os colegas quando eles estão fazendo a exposição. Observe se avançaram em relação à escrita: a primeira lista certamente será feita com sua ajuda. Mas na preparação da versão final você pode conferir os avanços em relação aos procedimentos de escritor e ao conhecimento sobre a confecção de um livro.
Projeto Sarau Infantil
Faixa etária: 4 e 5 anos
Conteúdo
Linguagem oral, leitura e escrita
Mais sobre Linguagem Oral
Reportagens
Linguagem oral com poesias
O que não pode faltar na pré-escola
Coletânea de cantigas de roda
As primeiras leituras na pré-escola
Planos de aula
Roda de conversa
Linguagem oral e escrita
Livros sobre os dinossauros
Vídeos
Pedro Bandeira lê "Mais respeito, eu sou criança!"
Ricardo Azevedo lê o poema "Bola de Gude"
Objetivos;
- Ampliar o repertório de poesias conhecidas pela turma.
- Utilizar a linguagem oral, adequando-a a uma situação comunicativa formal.
Conteúdo:
- Comunicação oral.
Tempo estimado: Dois meses.
Material necessário
- Filmadora
- Caixa de papelão
- Aparelho de som
- CD A Arca de Noé - Vols. 1 e 2 (vários intérpretes, Universal Music Brasil, 16 reais)
Livros
- A Arca de Noé (Vinicius de Moraes, 64 págs., Ed. Cia. das Letrinhas, tel. 11/3707-3500, 46,50 reais)
- Poemas Desengonçados (Ricardo Azevedo, 56 págs., Ed. Ática, tel. 0800-115-152, 26,90 reais)
- Mais Respeito, Eu Sou Criança (Pedro Bandeira, 80 págs., Ed. Moderna, tel. 0800-172-002, 29,50 reais)
Flexibilização
Para ampliar a capacidade de comunicação e expressão de crianças com deficiência auditiva e auxiliá-las a utilizar libras, posicione as crianças em semicírculo no momento da leitura, para que visualizem o educador, os colegas e o intérprete. É importante que todos falem, um de cada vez, para facilitar a compreensão. Apresente os autores por meio de fotos e estimule a criança a declamar, em libras, poemas que já conhece. Você também pode declamar algumas poesias para servir como modelo de leitor. Explique a todos as etapas do projeto e apresente uma nova poesia às crianças a cada dia. Peça à criança surda que observe a expressão facial e os movimentos do corpo do intérprete quando este estiver declamando. Proponha que a criança leve um bilhete para casa pedindo que os pais escrevam uma poesia para ser apresentada aos colegas. Incentive a criança surda a participar da confecção da "caixa mágica" e explique que ali serão colocadas as poesias e os livros utilizados no projeto. Apresente à criança a poesia que ela irá declamar junto com dois ou três colegas. Convidar um surdo adulto para declamar na sala em libras para que a criança tenha outros exemplos também é uma boa alternativa. Filme a criança surda declamando com o seu grupo e num segundo momento retome o vídeo para que juntos possam ver o que precisa ser melhorado. No dia do sarau, é interessante que a poesia que será declamada em libras seja lida para a plateia. Registrar todos os avanços da criança é fundamental.
Desenvolvimento
1ª etapa
Pergunte quais poemas as crianças conhecem e estimule-as a declamar. Convide-as a conhecer outros, mostrando os livros selecionados. Leia em voz alta alguns deles, caprichando na entonação. Compartilhe a ideia de organizar um sarau de poesia e convidar os pais para assistir ao evento. Explique que para isso é preciso conhecer vários poemas e aprender a declamá-los.
2ª etapa
Apresente algumas faixas do CD de poesia musicada para familiarizar a turma com o gênero.
3ª etapa
Leia para os pequenos todos os dias os livros escolhidos para o projeto. Converse com eles sobre as poesias e como se deve declamar, cuidando da entonação e da altura da voz, para que o público compreenda e ouça com clareza o que for dito. Como tarefa de casa, oriente que peçam aos pais para recitar e registrar por escrito poemas e versinhos que apreciem. Use a caixa de papelão para guardar os textos poéticos fornecidos pelos pais, os livros e o CD.
4ª etapa
Leia a poesia Bola de Gude, do livro Poemas Desengonçados, chamando a atenção da turma para a entonação, dicção e altura da sua voz. Proponha que a recitem coletivamente. Repita o procedimento com outros poemas. Use a filmadora para gravar esses momentos.
5ª etapa
Exiba o vídeo para que as crianças possam analisar como estão se saindo e em que precisam melhorar. Ajude-as apontando o que estiver adequado também.
6ª etapa
É hora de selecionar o que será apresentado no sarau. Pergunte às crianças quais são os textos prediletos delas e decidam se as declamações serão feitas individualmente, em duplas, trios ou grupos maiores. Convide as famílias para o evento.
7ª etapa
Ensaie com a turma os poemas. Filme novamente e exponha as imagens para que todos possam se aperfeiçoar.
Produto final
Sarau infantil.
Avaliação
Observe e registre o avanço das crianças no que se refere à apropriação na forma de se expressar em situações de comunicação formal.
Título do projeto: Brincar, jogar e aprender promovendo a solidariedade e a paz.
Duração: ano letivo de 2010.
Público alvo: Séries Iniciais
Responsáveis pelo projeto:
Justificativa:
Brincar favorece a auto-estima da criança e a interação de seus pares, propiciando situações de aprendizagem e desenvolvimento de suas capacidades cognitivas. Por meio de jogos a criança aprende a agir, tem sua curiosidade estimulada e exercita sua autonomia.
Brincadeira e jogos são ferramentas e parceiros silenciosos que desafiam a criança possibilitando as descobertas e a compreensão de que o mundo está cheio de possibilidades e oportunidades para a expansão da vida com alegria, emoção, prazer e vivência grupal.
A brincadeira faz parte da vida da criança e incluir o jogo e a brincadeira na Escola tem como pressuposto o duplo aspecto de servir ao desenvolvimento da criança, enquanto indivíduo, e à construção do conhecimento, processos estes fortemente interligados.
Brincar e jogar são fontes de lazer, mas são, simultaneamente, fontes de conhecimento;e esta dupla natureza nos leva a considerar o brincar parte integrante da atividade educativa.
Fundamentação teórica:
De acordo com Brotto (1999, p.16), a idéia da aproximação do jogo com a vida numa representação do reflexo de um sobre outro é: “eu jogo do jeito que vivo e vivo do jeito que jogo”.
Nesse sentido, o jogo passa a ter a capacidade de desenvolver, por meio dele, formas e contribuições para gerar talentos, aperfeiçoar potencialidades e criar novas habilidades de conviver.
Segundo PEREIRA (2001) etimologicamente, brincar (lúdico) vem de brinco + ar; brinco vem do latim vinculu / vinculum, “laço’ através de formas vinclu, vincru, vincro. Então sobre essa dimensão brincar constitui-se numa atividade de ligação ou vínculo com algo em si mesmo e com o outro, em suma, é um ato de estar descobrindo, escolhendo, recriando. Hoje, a maioria dos filósofos, sociólogos, etnólogos, antropólogos e professores de educação física concordam em compreender o jogo como uma atividade que contém em si mesmo o objetivo de decifrar os enigmas da vida e de construir momentos de prazer.
Sendo assim, Huizinga (1996, p.33) expressa a noção do jogo como:
Uma atividade ou ocupação voluntária, exercida dentro de certos e determinados limites, dotados de um fim em si mesmos, acompanhados de um sentimento de tensão e de alegria e de uma consciência de ser diferente da vida cotidiana
Assim, a alegria é a finalidade do jogo, em que, quando esta finalidade é atingida, a estrutura de como se pode jogar assume uma qualidade muito específica; torna-se uma ferramenta de aprendizagem que mantém uma constância de forma a dar prazer e de continuar sendo eterno.
Portanto, podemos verificar que o jogo é muito importante, não só porque ficamos alegres ou nos dá prazer, mas quando estamos vivendo-o, direta e reflexivamente, estamos indo além da sua representação simbólica de vida.
outro autor a ser destacado é Friedmann (1996), que, baseando-se nos estudos de Piaget, afirma que o jogo pode ser utilizado como forma de incentivar o desenvolvimento humano por meio de diferentes dimensões, que são:
O desenvolvimento da linguagem: onde a jogo é um canal de comunicação de pensamentos e sentimentos.
O desenvolvimento moral: é um processo de construção de regras numa relação de confiança e respeito.
O desenvolvimento cognitivo: dá acesso a um maior numero de informações para que, de modo diferente, possam surgir novas situações.
O desenvolvimento afetivo: onde facilitem a expressão de seus afetos e suas emoções.
O desenvolvimento físico-motor: explorando o corpo e o espaço a fim de interagir no seu meio integralmente.
Partindo dessas dimensões, o jogo passa a ser ensinado em duas formas e atitudes a serem tomadas:
1. Num jogar espontâneo, onde ele tem apenas o objetivo de divertimento.
2. Num jogar dirigido, onde ele passa a ser proposto como fonte de desafios, promovendo o desenvolvimento da aprendizagem.
Os pedagogos Fredrich Froebel (1782 – 1852), Maria Montessori (1870 – 1909) e Ovide Decroly (1871 – 1931) propuseram uma educação sensorial, baseada na utilização de jogos e materiais didáticos, que deveria traduzir por si a crença em uma educação natural dos instintos infantis.
Sendo assim, ao utilizarmos o jogo como uma atividade de desenvolvimento humano, permitimos uma participação dessa forma de aprendizagem, com o compromisso do buscar pedagógico, transformando e contextualizando-o num exercício crítico e consciente do aprender.
Objetivos:
Gerais: Planejar o ensino inserindo o lúdico (brincar / jogar) para que haja momentos de satisfação em cada conteúdo trabalhado.
Específicos: Estimular o potencial lúdico das crianças através do desenvolvimento de atividades com brincadeiras; oferecer inúmeras dinâmicas que possibilitem brincar de forma criativa e prazerosa; promover a sociabilidade através de jogos e brincadeiras, possibilitando que os participantes procurem soluções para os conflitos interpessoais durante as atividades; valorizar o jogo como metodologia inovadora para melhor aproveitamento dos participantes em atividades de animação e integração promovendo a solidariedade e a paz; desenvolver juntamente com as funcionárias momentos de recreio dirigido à partir dos brinquedos e brincadeiras desenvolvidas pelas crianças.
Disciplinas envolvidas:
História e Geografia:
Resgatar a origem dos brinquedos, brincadeiras e jogos através de pesquisas e entrevistas com familiares; conhecer e aprender diversos tipos de brincadeiras, enfocando as mais antigas e as diferenças existentes no brincar de diversas culturas.
Ensino Religioso:
Integração inter-escolar através de doações de brinquedos confeccionados pelas crianças para escolas periféricas; integração entre as turmas com promoção de jogos e brincadeiras entre as crianças da pré-escola utilizando os materiais confeccionados, possibilitando o desenvolvimento de valores humanos tais como: diálogo, respeito,participação, colaboração, criatividade e solidariedade; desenvolver nos alunos (através dos recreios dirigidos) atitude de respeito e colaboração a si mesmo (limites e potenciais) e aos amigos durante as brincadeiras.
Língua Portuguesa:
Desenvolver através de experiências, brincadeiras e jogos os temas abordados de uma forma lúdica e de fácil entendimento; desenvolver a linguagem oral; escrever e ler textos instrucionais.
Ciências:
Desenvolver através de experiências, brincadeiras e jogos os temas abordados de uma forma lúdica e de fácil entendimento.
Educação Artística:
Analisar as características presentes nas obras de artistas plásticos que retratem brincadeiras infantis de diferentes épocas; conhecer a biografia e discografia do compositor Toquinho; comunicar-se através da expressão plástica e confecção de brinquedos com sucata.
Matemática:
Vivenciar jogos em que executem cálculos de forma significativa, desenvolva a iniciativa, autoconfiança e autonomia, permita explorar a solução de problemas através de investigação para a busca de soluções.
Confeccionar jogos de percurso para trocar entre as classes:
Educação Física:
Participar de diferentes brincadeiras, procurando adotar uma atitude cooperativa e solidária; conhecer algumas de suas possibilidades e limitações corporais de forma a poder estabelecer algumas metas pessoais (qualitativas e quantitativas);conhecer, valorizar, apreciar e desfrutar das diferentes manifestações de cultura corporal, presentes no cotidiano; organizar autonomamente jogos e brincadeiras.
Nada melhor para se sonhar que contemplar uma criança a brincar (Rubem Alves)
ANIMAIS
PROJETO: ANIMAIS
INTRODUÇÃO:
Este projeto visa estabelecer classificações em relação com os interesses expressados pelo grupo. Partindo de dois contextos que serão assuntos culminantes para o desenvolvimento do projeto: Páscoa e o passeio ao Jardim Zoológico.
A princípio serão trabalhados os animais que forem do interesse do grupo, que se destacaram no passeio ao Jardim Zoológico e o coelho que estará presente na comemoração da Páscoa.
A partir daí todo o trabalho se encaminhará em várias direções que despertarão os conteúdos a serem trabalhados.
Juntamente aos tópicos direcionados a Ciências Naturais estarão também presentes as fábulas na área de Literatura Infantil. Onde as crianças invadirão o mundo da fantasia e de questões morais encontradas nas diversas fábulas escolhidas pelo grupo.
Assim, cabe lembrar que os temas transversais serão discutidos e estarão sempre presentes nos assuntos predominantes.
Para que a realização do mesmo acontecesse de maneira satisfatória, buscamos apoio nos teóricos que abordam a educação infantil, considerando a realidade da sala de aula em que atuamos, e ampliando assim a nossa prática pedagógica.
Relatamos, no entanto, os fatos decorrentes durante o desenvolvimento do estágio supervisionado, dividido-os em três momentos, sendo que no primeiro, descrevemos como a instituição está estruturada e a formação do corpo docente. Num segundo momento, relatamos os fatos observados no ambiente escolar durante o nosso período de observação e intervenção. E finalizando, mencionamos como aconteceu a intervenção Pedagógica e as metodologias utilizadas baseadas nos teóricos, os objetivos
alcançados e alguns fatos relevantes neste período.
Justificativa:
O tema do projeto desperta o interesse natural das crianças desta faixa etária que , em geral, contam com várias informações relativas a ele.
O passeio(Zoológico) e a Páscoa facilitará o acesso às informações relativas ao tema.
A proposta do assunto animais é de uma possível justificativa, pois, os animais têm uma importante presença em seu mundo cotidiano( desenhos animados, histórias, jogos) e além disso, possuem um importante caráter de identificação de suas vivências pessoais e sociais.
Este estudo facilitará a correlação entre diversos animais e destes com seu ambiente que serão aprofundadas e ampliadas em vários estudos.
OBJETIVOS GERAIS:
• Definir de diversos animais suas principais características;
• Diferenciar vertebrados e invertebrados;
• Conhecer os diversos animais apontando para sua diversidade(locais onde vivem, sua alimentação, seus hábitos e outras peculiaridades relativas a cada espécie);
• Correlacionar todo o estudo com o desenvolvimento do processo de alfabetização.
OBJETIVOS ESPECÍFICOS:
Os alunos irão tocar, comparar, questionar, imaginar, descobrir e experimentar momentos únicos com cada espécie.
Com a presença de um biólogo, a metodologia proporciona vivências dinâmicas e criativas, com animais autorizados pelo Ibama.
Estabelecer as diferenças existentes entre os animais domésticos e selvagens;
Reconhecer a importância da correta alimentação para a manutenção da saúde animal;
Descrever as características físicas dos animais domésticos e selvagens;
Identificar as utilidades dos animais para os seres humanos;
Demonstrar atenção e interesse nas atividades que envolvam leitura e pseudo leitura;
Estabelecer as relações existentes entre grafemas e fonemas na composição de palavras e textos;
Expressar-se oralmente demonstrando clareza, coerência, seqüência lógica e consistência argumentativa;
Utilizar corretamente materiais simbólicos em atividades que envolvam a apreensão do conceito de número;
Participar no estabelecimento de critérios de classificação e sequenciação de elementos;
Demonstrar criatividade e preocupação estética em atividades que envolvam desenho, pintura e dobradura;
Participar de atividades lúdicas e recreativas que possibilitem o aprimoramento da expressão gestual e corporal, demonstrando ritmo e coordenação motora ampla
PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS:
Iniciamos o estágio com uma roda da conversa, na qual realizamos as apresentações e procuramos ouvir as crianças para realizar o levantamento dos conhecimentos prévios delas, para juntos elaborarmos o projeto do estágio. Foi onde falamos um pouco de nós e percebemos que os alunos ao falar das famílias enfatizavam mais os animais de estimação, e a partir dos relatos adquiridos nesta conversa desenvolvemos o projeto. Sendo que sobre esta atividade o RCNEI (2002) diz que: “a participação na roda permite que as crianças aprendam a olhar e a ouvir os amigos, trocando experiências” (RCNEI vol.3, 2002, p.138).
A proposta foi baseada em atividades envolvendo pesquisa nas quais os alunos buscaram com seus familiares, sanar dúvidas, como também realizaram atividades em
sala de recortes em revistas, jornais e livros, figuras de animais para confecção de
cartaz, e de palavras contendo a vogal “A”, para melhor identificação.
Realizamos, no entanto, uma visita a casa de uma das crianças, para conhecer o
seu animal de estimação. Pois de acordo com o RCNEI (2002), “o professor pode, por
exemplo, promover algumas excursões ao espaço externo da instituição com o objetivo
de identificar e observar a diversidade de pequenos animais presentes ali” (RCNEI vol.3, 2002 p.178).
E como suporte à pratica educativa, os alunos montaram quebra-cabeças, com a finalidade de trabalhar o processo de reprodução dos animais. Na realização da mesma,
eles formaram duplas para melhor desempenho e participação de todos. Sendo que o RCNEI (2002), afirma que: “[...] as possibilidades de cooperação oferecidas pelo trabalho em grupo, em que as crianças conversam sobre o trabalho que fazem e se ajudam mutuamente, constitui-se num valioso recurso educativo”(RCNEI, vol.2, 2002 p. 40).
Os alunos desenvolveram também trabalhos artísticos de desenhos, pinturas, recortes e colagens de diversos animais; Como nos traz Aroeira, Soares e Mendes, (1996, p.53), “os desenhos e pinturas refletem as relações da criança consigo mesma e com o meio, mostrando seu grau de desenvolvimento social”.
Exibimos para eles, vídeos sobre animais, instigando-os a realizarem
interpretações orais e através de desenhos livres e dirigidos. E também promovemos um teatro com fantoches de animais, os quais apresentaram suas principais características.
Segundo Aroeira, Soares e Mendes, (1996), as capacidades de representações podem ser expressas através de imitações, jogos, brincadeiras de faz-de-conta, desenhos, imagens e linguagens.
Dorin (1978) vem afirmar que a imitação, é uma forma de aprendizagem, e quando uma pessoa observa outra e procura reproduzir seus movimentos, não se trata de mera reprodução, mas, que em toda imitação existe uma criação do imitador, sendo que é quase impossível sair perfeita.
Desenvolvemos então, atividades com músicas, brincadeiras, dinâmicas, mímicas, imitações e jogos, as quais auxiliaram na socialização entre os alunos. De acordo com os RCNEI, (vol. 3, 2002), podemos utilizar a música como suporte para atingir vários objetivos, como a formação de hábitos, atitudes e comportamentos. E diz ainda que: “A linguagem musical é excelente meio para o desenvolvimento de expressão, do equilíbrio, da auto-estima e auto-conhecimento, além de poderoso meio de interação social” (RCNEI, vol.3, 2002, p.47).
Com relação às brincadeiras e jogos, Bruner (1976) Apud Kishimoto, “considera que a brincadeira permite uma flexibilidade de conduta e conduz a um comportamento exploratório. Da mesma forma, em outras pesquisas com pré-escolares conclui que o jogo infantil contribui para a solução de problemas” (KISHIMOTO, 2003, p.45).
Realizamos com eles, leituras de diferentes gêneros textuais (fábulas, adivinhações, trava-língua e histórias) através de desenhos e representações gráficas.
Sendo que para Moyles, (2002), “a leitura de histórias pode ser uma forma de brincar com as palavras e figuras e é uma atividade imediatamente prazerosa para as crianças e adultos, além de proporcionar uma rica fonte para a imaginação” (MOYLES, 2002, p.65).
Orientamos os alunos na escrita da vogal A e dos numerais 1 e 2. Pois o RCNEI (2001), diz que atividades como esta, pode ser feita: “primeiro com o corpo (andar sobre linhas, fazer o contorno das letras na areia ou na lixa etc.), seguida de uma atividade oral de identificação de letras, cópia e, posteriormente, a permissão para escrevê-la sem copiar” (RCNEI vol. 1, 2001, p.120).
Utilizamos para isso: livros; CD-Rom; TV, vídeo e DVD; sulfites ; tintas; pincéis;
câmera digital; lápis coloridos; canetinhas; revistas; jornais; livros de literatura infantil;
cola; tesoura; espelho; figuras; bichos de pelúcia; quadro de giz; Giz e fantoches de
animais.
Pesquisar a história de cada animal do interesse do grupo;
Coletar dados por meio de pesquisas e observações;
Usar diferentes fontes de informação e relacioná-las;
Selecionar alguns tipos de animais para pesquisa;
Classificar animais;
Desenvolver atividades lúdicas;
Desenvolver atividades matemáticas;
Montar jogos, tabelas e gráficos;
Elaborar cartazes, álbuns, painéis, bonecos;
Estabelecer ordem crescente e decrescente;
Comparar pesos e medidas;
Formular questões pertinentes que apontem para a caracterização de determinado animal;
Selecionar informações relativas a aspecto de pesquisa;
Registrar o assunto organizadamente de diferentes maneiras;
Assistir a uma peça teatral;
Associar escrita de nomes , letras e textos;
Contar histórias para o grupo mostrando gravuras de determinados animais;
Visitar um Zoológico e Fazendinha dos Bichos;
Atividades:
Dinâmicas de grupo;
Pesquisas;
Leituras informativas;
Jogos diversos;
Quebra - cabeça;
Calendários;
Atividades matemáticas;
Sequência de figuras;
Desenhos dirigidos e espontâneos;
Recorte e colagem;
Observação e relatórios;
Cruzadinha;
Caça- palavras;
Produção de texto;
Dobraduras(origami);
Máscaras, fantoches e dedoches;
Móbiles;
Músicas;
Poesias;
Liga pontos;
Pinturas;
Listagens;
Dramatizações;
Leituras diversas;
Passeios relacionados ao tema;
Escrita espontânea;
Mímicas;
Fábulas, contos, histórias;
Ditado diagnóstico;
Painéis, tabelas e gráficos;
Uso do tangran
Adivinhações.
Passeios:
Jardim Zoológico
Teatro: Peça da Dona Baratinha
Fazendinha de bichos
Exposições:
Bonecos
Maquetes
Álbum
Livros confeccionados na escola
Apresentações de :
Peças Teatrais
Dedoches
Fantoches
Contando histórias
Músicas
Fotos
Instrumentos de Avaliação:
Os projetos transformam a avaliação em um processo contínuo à realidade cotidiana da sala de aula.
Uma visita à Fazendinha Estação Natureza, onde poderão conhecer o habitat dos animais e participar de um programa de vivência rural e Educação ambiental.
Considera- se alguns instrumentos de avaliação:
Observação do comportamento do educando: hábitos de trabalhos, relacionamento com os amigos e professores, cumprimento das tarefas escolares, atitudes positivas ou negativas com relação aos trabalhos escolares, capacidade de cooperação, aproveitamento de tempo;
Trabalhos escritos ou de outra natureza qualquer produzidos espontaneamente;
Produtos de estudo ou de tarefas com relação as diversas situações escolares;
Dados registrados com referência diretas com o aluno ou em grupo.
Avaliação:
Os alunos serão avaliados mediante a observação constante da atenção, interesse, participação, preocupação estética e envolvimento em todas as atividades propostas.
Far-se-á a retomada dos conteúdos conforme as necessidades diagnosticadas.
CONCLUSÃO:
Buscamos oportunizar aos alunos situações desafiadoras que os levaram a compreender melhor as atividades propostas. Através da avaliação processual, considerando a realidade, interesses e participação das crianças em sala de aula. Como também o desenvolvimento dos educandos; o relacionamento com os colegas e professores; cumprimentos das tarefas escolares; capacidades de cooperação; aproveitamento de tempo, porém respeitando o ritmo de aprendizagem de cada um e trabalhos produzidos espontaneamente.
Concluímos, que esta foi uma experiência única e que nos fez crescer, como educadoras, pois acreditamos que contribuímos de alguma maneira na formação de cidadãos críticos e reflexivos. Sendo que a partir das experiências vivenciadas, as trocas de saberes, e a aproximação com as famílias, passamos a acreditar ainda mais, que é possível desenvolver um trabalho de parcerias, que nos leve a uma educação mais significativa e contextualizada.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS:
AROEIRA, SOARES e MENDES, Maria Luísa C. Aroeira, Maria Inês B. Soares e
Rosa Emília A. Mendes.Didática de pré-escola: vida criança: brincar e aprender. São
Paulo: FTD, 1996.
BRASIL, Ministério da Educação e do Desporto. Secretaria de Educação
Fundamental. Referencial curricular nacional para a educação infantil. Brasília:
MEC/SEF, vol. 1, 2001.
_______, Ministério da Educação e do Desporto. Secretaria de Educação
Fundamental. Referencial curricular nacional para a educação infantil. Brasília:
MEC/SEF, vol. 2, 2002.
_______, Ministério da Educação e do Desporto. Secretaria de Educação
Fundamental. Referencial curricular nacional para a educação infantil. Brasília:
MEC/SEF, vol. 3, 2002.
DORIN, Lannoy. Psicologia educacional. São Paulo, ed. do Brasil, 1978.
MOYLIES, Janet R. Só brincar? O papel do brincar na educação infantil; trad. Maria
Adriana Veronese. _ Porto Alegre: Artmed, 2002.
KISHIMOTO, Tizuko Morchida. O jogo e a educação infantil. São Paulo: Pioneira
Thomson Learning, 2003.
Nenhum comentário:
Postar um comentário